sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

Enfia Seu Natal na Bunda

Já que estamos em clima de natal, vou postar esse vídeo que achei no Haznos.




http://www.videolog.tv/video?505921

FELIZ NATAL!!!


E daí? O que tem? Não vamos ser hipócritas né!?
Natal é uma das festas mais hipócritas que existe.
Festa de solidariedade, paz, amor, alegria, compaixão... Todo o ano ‘somos’ egoísta, mas quando chega o natal deixamos o espírito de paz, solidariedade e compaixão florescer... mas no dia seguinte voltamos a hipocrisia e que se foda os outros... Será que isso é certo? Será que devemos lembrar do próximo só no dia de natal? Será que devemos ser solidários somente no natal? Ter compaixão somente no natal?
O natal é, somente, uma festa, por sinal muito capitalista, onde as lojas se enchem de pessoas, de coração vazio, com o impulso de comprar e ‘tentar’ ajudar o próximo, que no próximo dia nada representa pra ele... Uma festa medíocre e mentirosa... Uma farsa!
O amor ao próximo não deve ser lembrada somente em uma data, e sim no ano todo... Não devemos nos prender a uma data pra fazer boa ações, devemos ser solidários sempre, ter compaixão sempre. Que a solidariedade e a compaixão esteja com você todos os dias, e não só no natal.

AUMENTO NÃO!

No próximo dia 4 o prefeito Gilberto Kassab (DEM) pretende realizar um reajuste nos preços das passagens de ônibus de 17,4%, ou seja, um aumento de R$ 0,40 e como podemos acompanhar nos últimos anos houve um reajuste constante no valor da passagem do ônibus, em 1994 a passagem custava R$ 0,50 e hoje em dia a passagem esta indo para R$ 2,70 atingindo a inflação acumulada de 250%.
Mas a farsa é facilmente desmascarada obtendo informações, se o índice de inflação fosse levado mesmo em conta à passagem deveria custar em torno de R$1,75. Na Argentina, o valor da passagem do transporte publico foi congelada e hoje em dia o preço é de aproximadamente R$ 0,50. Se tivéssemos uma passagem acessível assim não precisaríamos nem de Bilhete único.

Transporte público é um direito de todo cidadão e um dever do estado, não deveria nem ser tarifado, muitas pessoas estão enriquecendo ás custas da população e nós nem sabemos. Um bom exemplo disso é o senhor Joaquim Constantino de Oliveira que possui 6.000 ônibus e é dono da maior frota de ônibus do mundo com um faturamento de R$ 800 milhões por ano. Com esse faturamento anual ele conseguiu montar uma grande empresa que hoje em dia esta se tornando uma das maiores companhias de linhas áreas chamada GOL, sem falar nos nossos governantes que com certeza pegam uma boa fatia do bolo.

E esse aumento foi imposto pelo Kassab e não passou por nenhum tipo de votação ou aprovação, estamos quase chegando a uma ditadura aonde não é preciso nem repreender as pessoas para impor algo do tipo por que a mente delas estão tão manipuladas aonde ninguém luta pelos seus direitos mesmo sabendo que nossos governantes estão nos prejudicando.
Você não é obrigado a aceitar tudo que eles te impõe...

“O povo não deve temer o governo, o governo é que deve temer o povo” V for Vendetta

E-MAIL ENVIADO POR JUNINHO DE SÃO PAULO!

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Esperanto


O Esperanto foi criado em 1887 pelo oftalmologista e filósofo Luwik Lejzera Zamenhof, para ser uma língua universal. A idéia era facilitar a comunicação dos povos com uma língua de fácil aprendizado e vocábulo reduzido.

Hoje em dia o Esperanto é usado em viagens, intercâmbios culturais, literatura, convenções e normalmente em eventos que exijam mais de um idioma. Zamenhof editou seu primeiro livro sobre a língua em 26 de julho de 1887, em russo, embora fosse polonês. Sua terra natal, Bialystok, na Polônia, estava sob o domínio do império russo na época. Zamenhof, que era contra a dominação russa, decidiu criar um idioma para acabar com o litígio entre os povos, acreditando que falar a mesma língua era o que faltava para as diferentes culturas se entenderem.

O número de pessoas que aderiram à nova língua foi considerado surpreendente, até por Zamenhof. Seu livro, UNUA LIBRO, foi lançado na Alemanha, na França e na Rússia. Logo chegou ao Japão, China e parte das Américas. No Brasil, o primeiro grupo de Esperanto foi fundado em Campinas sob o nome de SUDA STELARO, em 1906, 19 anos após a criação da língua. Mas diante dos acontecimentos das grandes guerras mundiais, o movimento esperantista sofre uma parada grotesca: as tropas hitlerianas passaram a perseguir e matar os esperantistas. Stalin segue o exemplo de Hitler nessa perseguição sem sentido, e promove uma verdadeira dizimação na família Zamenhof. A perseguição alcançou proporções inesperadas até no Japão e na China.

Com o término da segunda grande guerra, o esperanto volta a ter força. Em 1954, a UNESCO reconhece oficialmente o esperanto como língua.

O Esperanto é uma língua criada para facilitar a comunicação entre os povos do mundo inteiro.

Mais de cem anos de utilização prática fizeram do Esperanto uma língua viva, capaz de exprimir qualquer nuance do pensamento humano.

Ela é internacional e neutra porque pertence a todos os povos e proporciona a comunicação entre pessoas de todo o mundo, sem qualquer tendência de hegemonia cultural, política, religiosa e econômica.

Quem aprende o Esperanto tem o privilégio de usufruir de duas cidadanias que se interagem e mutuamente se enriquecem: a primeira todos recebem automaticamente quando nascem. É influenciada pelas tradições, costumes e crenças de cada país, ou seja, pela cultura local. A segunda ganhamos quando, voluntariamente, optamos por ser cidadãos do mundo, através do Esperanto. Mais ampla que a outra, engloba a cultura mundial, em suas mais diversas manifestações.

Os que optam pela "dupla cidadania" através do Esperanto são chamados de esperantistas. São pessoas que não só conhecem a língua mas também a usam para comunicar-se com esperantistas de outros países, para estabelecer contatos com culturas diversas e são ativistas da divulgação e da defesa da idéia da Língua Internacional.

Após o surgimento do Esperanto, pessoas que o aprenderam sentiram necessidade de organizar grupos para a prática, ensino e sua divulgação. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram, alguns ultrapassaram as fronteiras do país de origem, novos surgiram e hoje temos centenas de organizações esperantistas em funcionamento no mundo inteiro.

Juntamente com os esperantistas, esses grupos formam o Mundo do Esperanto, e as ações nele desenvolvidas constituem o que se convencionou chamar de movimento esperantista.

Aprenda Esperanto, torne-se esperantista e venha viver o mundo do Esperanto. Ele é, por natureza, seu também!



O Esperanto na Internet:

Curso de Esperanto: http://www.cursodeesperanto.com.br
Liga Brasileira de Esperanto: http://www.esperanto.org.br
Associação Mundial de Esperanto: http://www.uea.org
Centro Multilíngüe de informação sobre o esperanto: http://www.esperanto.net

Gen - Pés Descalços




Gen Pés Descalços

Em 1999, a editora Conrad lançou o primeiro livro de Gen Pés Descalços, escrito e desenhado por Keiji Nakazawa, uma verdadeira obra-prima da arte seqüencial.

Trata-se de um trabalho autobiográfico, que mostra a dura história de vida do garoto Gen (lê-se Güen), o alterego do autor, desde os dias que precederam a destruição de sua cidade natal, Hiroshima, pela bomba atômica, durante a segunda guerra mundial.

O pai do personagem principal, não concordava com o conflito e, por isso, sua família sofreu retaliações de todos os tipos. Seus filhos foram surrados, molestados e tachados como covardes, os alimentos que plantavam foram destruídos e ele próprio foi preso, por "traição ao imperador".

O traço simples e, na maioria das vezes, engraçado de Nakazawa contrasta com a seriedade dos temas abordados. Logo no primeiro livro, Uma história de Hiroshima, desde as crises familiares, que, invariavelmente, terminavam em surras de seu pai, até a catástrofe que se abate sobre eles quando a bomba é lançada; tudo comove o leitor, de tal forma, que é impossível não pensar como agiríamos se acontecesse algo semelhante conosco, principalmente, por sabermos que tudo ocorreu de verdade! Não é ficção!

Gen Pés Descaços - O dia seguinteO autor não mascara ou "sugere" os fatos ocorridos. Não! Ele escancara a realidade que viveu, de forma nua e crua. Assim, expõe assuntos como fome, dor, suicídio, humilhação, violência, racismo e morte, da maneira como ele viu acontecer.

A saga continua em O dia seguinte, segundo álbum da série, um relato dramático do cenário pós-bomba atômica. Corpos espalhados por todos os lados; pessoas literalmente "derretendo" ou se despedaçando, por causa da radiação; cadáveres sendo incinerados em pilhas, para evitar a proliferação de doenças; gente gravemente ferida sendo sacrificada ou devorada viva por larvas e moscas; entre outras agruras. Como se tudo isso não bastasse, há a derrota "moral" dos sobreviventes.

Gen Pés Descalços - A vida após a bombaNo terceiro livro da série, chamado A vida após a bomba, as coisas continuam piorando para o garoto Gen. É num cenário apocalíptico que ele tenta reconstruir a vida do que restou de sua família (a mãe e uma irmã recém-nascida), saindo do zero e dependendo de favores. Com a roupa do corpo, recorrem a amigos num vilarejo vizinho, para terem um teto e algo para comer, mas, acontecia com os outros sobreviventes, também são hostilizados e vítimas de preconceitos.

Gen Pés Descalços é considerado um clássico dos quadrinhos japoneses. Ganhou versões para cinema, desenho animado e até mesmo uma ópera. Em 1976, um grupo de jovens (japoneses e estrangeiros) que moravam em Tóquio, criou um projeto para traduzir a obra de Kenji Nakazawa para outros idiomas, para que pessoas de vários países pudessem conhecer esse trabalho. O resultado: a história já foi publicada em mais de 10 países, vendendo cinco milhões de exemplares em todo o mundo e sendo, inclusive, indicada para ser lida nas escolas norte-americanas.

Entre a legião de fãs de Gen, está Robert Crumb. "É uma das melhores histórias em quadrinhos já realizadas. Nakazawa, com certeza, será considerado um dos maiores quadrinhistas deste século", disse o "papa" das HQs underground americanas.

Quem compactua dessa opinião é o não menos fantástico Art Spiegelman, autor de Maus. Para ele, "Gen é uma dessas raras histórias em quadrinhos que realmente conseguem realizar a mágica: traços em papel que adquirem vida".

O único escorregão - e grave, por sinal - ocorre no primeiro livro, onde todas as vezes que apareceu a palavra "tigela", ela estava grafada com "j"! Um erro crasso de português, corrigido nas edições seguintes! Também ficou estranha a mudança da fonte utilizada nos balões, no terceiro álbum, mas esse detalhe é basicamente estético.

Nakazawa transferiu toda a sua vivência para os quadrinhos. O incrível é que, apesar de seu sofrimento, ele transmite uma mensagem sem rancores. A sua intenção é apenas alertar a humanidade sobre os horrores que uma guerra pode trazer. Por isso, para definir Gen, com absoluta precisão, basta acrescentar o sufixo "ial" ao seu título! Assim: GENIAL!

Fonte: Universo HQ


100º Post!

Valeu galera!

Todos esses textos, imagens, ideias, surgiram por causa de vocês!

Continue acompanhando o blog.

Beijos e abraços libertários!

sábado, 19 de dezembro de 2009

Minas Terrestres

Exatamente, como foi previsto há cerca de 60 anos...

É uma questão de História lembrar que, quando o Supremo Comandante das Forças aliadas(Estados Unidos, Grã-Bretanha, França, etc.),General Dwight D. Eisenhower encontrou as vítimas dos campos de concentração, ordenou que fosse feito o maior número possível de fotos, e fez com que os alemães das cidades vizinhas fossem guiados até aqueles campos e até mesmo enterrassem os mortos.



E o motivo, ele assim explanou:

'Que se tenha o máximo de documentação - façam filmes - gravem testemunhos - porque, em algum momento ao longo da história, algum idiota se vai erguer e dirá que isto nunca aconteceu'.

'Tudo o que é necessário para o triunfo do mal, é que os homens de bem nada façam'. (Edmund Burke)





Relembrando:

Há poucos meses, o Reino Unido removeu o Holocausto dos seus currículos escolares porque 'ofendia' a população muçulmana, que afirma que o Holocausto nunca aconteceu...




Este é um presságio assustador sobre o medo que está a atingir o mundo, e o quão facilmente cada país se está a deixar levar.
Estamos há mais de 60 anos do término da Segunda Guerra Mundial.



Este post foi criando em memória dos 6 milhões de judeus, 20 milhões de russos, 10 milhões de cristãos, 1900 padres católicos e muitas Testemunhas de Jeová, resumindo: SERES HUMANOS, que foram assassinados, massacrados, violentados, queimados, mortos à fome e humilhados, enquanto Alemanha e Rússia olhavam em outras direcções.



Agora, mais do que nunca, com o Irã, entre outros, sustentando que o 'Holocausto é um mito', torna-se imperativo fazer com que o mundo jamais esqueça.

Recebemos todo esse conteúdo por e-mail. Assim como fizemos, faça o mesmo: Copie o conteúdo desse post, e envie por e-mail ou coloque no seu blog.



sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

O Amor Está No Ar


As frases perdem seu sentido, as palavras perdem sua significação costumeira, como dizer das árvores e das flores, dos teus olhos e do mar, das canoas e do cais, das borboletas nas árvores, quando as crianças são assassinadas friamente pelos nazistas? Como falar da gratuita beleza dos campos e das cidades, quando as bestas soltas no mundo ainda destroem os campos e as cidades?

Já viste um loiro trigal balançando ao vento? É das coisas mais belas do mundo, mas os hitleristas e seus cães danados destruíram os trigais e os povos morrem de fome. Como falar, então, da beleza, dessa beleza simples e pura da farinha e do pão, da água da fonte, do céu azul, do teu rosto na tarde? Não posso falar dessas coisas de todos os dias, dessas alegrias de todos os instantes. Porque elas estão perigando, todas elas, os trigais e o pão, a farinha e a água, o céu, o mar e teu rosto. Contra tudo que é a beleza cotidiana do homem, o nazifascismo se levantou, monstro medieval de torpe visão, de ávido apetite assassino. Outros que falem, se quiserem, das árvores nas tardes agrestes, das rosas em coloridos variados, das flores simples e dos versos mais belos e mais tristes. Outros que falem as grandes palavras de amor para a bem-amada, outros que digam dos crepúsculos e das noites de estrelas. Não tenho palavras, não tenho frases, vejo as árvores, os pássaros e a tarde, vejo teus olhos, vejo o crepúsculo bordando a cidade. Mas sobre todos esses quadros bóiam cadáveres de crianças que os nazis mataram, ao canto dos pássaros se mesclam os gritos dos velhos torturados nos campos de concentração, nos crepúsculos se fundem madrugadas de reféns fuzilados. E, quando a paisagem lembra o campo, o que eu vejo são os trigais destruídos ao passo das bestas hitleristas, os trigais que alimentavam antes as populações livres. Sobre toda a beleza paira a sombra da escravidão. É como u'a nuvem inesperada num céu azul e límpido. Como então encontrar palavras inocentes, doces palavras cariciosas, versos suaves e tristes? Perdi o sentido destas palavras, destas frases, elas me soam como uma traição neste momento.

Mas sei todas as palavras de ódio, do ódio mais profundo e mais mortal. Eles matam crianças e essa é a sua maneira de brincar o mais inocente dos brinquedos. Eles desonram a beleza das mulheres nos leitos imundos e essa é a sua maneira mais romântica de amar. Eles torturam os homens nos campos de concentração e essa é a sua maneira mais simples de construir o mundo. Eles invadiram as pátrias, escravizaram os povos, e esse é o ideal que levam no coração de lama. Como então ficar de olhos fechados para tudo isto e falar, com as palavras de sempre, com as frases de ontem, sobre a paisagem e os pássaros, a tarde e os teus olhos? É impossível porque os monstros estão sobre o mundo soltos e vorazes, a boca escorrendo sangue, os olhos amarelos, na ambição de escravizar. Os monstros pardos, os monstros negros e os monstros verdes.

Mas eu sei todas as palavras de ódio e essas, sim, têm um significado neste momento. Houve um dia em que eu falei do amor e encontrei para ele os mais doces vocábulos, as frases mais trabalhadas. Hoje só 0 ódio pode fazer com que o amor perdure sobre o mundo. Só 0 ódio ao fascismo, mas um ódio mortal, um ódio sem perdão, um ódio que venha do coração e que nos tome todo, que se faça dono de todas as nossas palavras, que nos impeça de ver qualquer espetáculo - desde o crepúsculo aos olhos da amada - sem que junto a ele vejamos o perigo que os cerca.

Jamais as tardes seriam doces e jamais as madrugadas seriam de esperança. Jamais os livros diriam coisas belas, nunca mais seria escrito um verso de amor. Sobre toda a beleza do mundo, sobre a farinha e o pão, sobre a pura água da fonte e sobre o mar, sobre teus olhos também, se debruçaria a desonra que é o nazifascismo, se eles tivessem conseguido dominar o mundo. Não restaria nenhuma parcela de beleza, a mais mínima. Amanhã saberei de novo palavras doces e frases cariciosas. Hoje só sei palavras de ódio, palavras de morte. Não encontrarás um cravo ou uma rosa, uma flor na minha literatura. Mas encontrarás um punhal ou um fuzil, encontrarás uma arma contra os inimigos da beleza, contra aqueles que amam as trevas e a desgraça, a lama e os esgotos, contra esses restos de podridão que sonharam esmagar a poesia, o amor e a liberdade!

Jorge Amado


O texto acima foi publicado no jornal "Folha da Manhã", edição de 22/04/1945, e consta do livro "Figuras do Brasil: 80 autores em 80 anos de Folha", PubliFolha - São Paulo, 2001, pág. 79, organização de Arthur Nestrovski.

Fonte: http://www.releituras.com/jorgeamado_menu.asp

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

LOUCOS E SANTOS

Recebi esse e-mail de um amigo de trabalho (Josenei) e resolvi postar pra vocês.
Em homenagem a tod@s amig@s... Obrigado por tudo.

"Escolho meus amigos não pela pele ou outro arquétipo qualquer, mas pela pupila.
Tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.
A mim não interessam os bons de espírito nem os maus de hábitos.
Fico com aqueles que fazem de mim louco e santo.
Deles não quero resposta, quero meu avesso.
Que me tragam dúvidas e angústias e agüentem o que há de pior em mim.
Para isso, só sendo louco.
Quero os santos, para que não duvidem das diferenças e peçam perdão pelas injustiças.
Escolho meus amigos pela alma lavada e pela cara exposta.
Não quero só o ombro e o colo, quero também sua maior alegria.
Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.
Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.
Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.
Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem, mas lutam para que a fantasia não desapareça.
Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice!
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto; e velhos, para que nunca tenham pressa.
Tenho amigos para saber quem eu sou.
Pois os vendo loucos e santos, bobos e sérios, crianças e velhos, nunca me esquecerei de que "normalidade" é uma ilusão imbecil e estéril."

Oscar Wilde

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

EXCLUSOS - A HIPOCRISIA DO SENHOR

Antes de mais nada queria pedir desculpas e ressaltar que fiquei ausente porque estava sem Internet em casa e por isso não pude postar, mas agora vou voltar a postar com mais freqüência, e pra começo, uma postagem sobre uma música da Excluso, A Hipocrisia do Senhor.

EXCLUSOS – A HIPOCRISIA DO SENHOR

Religião, enganação
Religião, alienação

Irmão unidos em busca da salvação
Ciclos de reza, prece, oração
Pagam dízimos, promessas, sermão
Lavagem cerebral sustentando a imaginação.

Religião, enganação
Religião, alienação

Igrejas crescem sustentadas por vocês
Enquanto milhões morrem e você finge não ver
Na igreja a hipocrisia de um senhor
Que não vê seu ‘filho’ morrendo de fome e dor.

Religião, enganação
Religião, alienação

sábado, 12 de dezembro de 2009

Eventos!

Boa tarde galera. Vim deixar aqui os flyers dos eventos que a Exclusos irá participar.

Bjs.


quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Xenofobia


O teu cristo é judeu,
Tua máquina é japonesa,
Tua pizza é italiana,
Tua democracia é grega,
Teu café é brasileiro,
Teus números são árabes,
Tuas feições são latinas (...)
e tu chama o teu vizinho de estrangeiro
(Carlo Giuliani)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Orgulho e Preconceito

Como prometi, um post pra dar umas risadinhas.
(Achará engraçado se tiver um humor semelhante ao meu)
























Achei no Wagner & Beethoven

Desculpas

Venho por meio desse, formalizar o pedido de desculpas. pra poha

Mas falando sério. Nesses últimos dias, está foda postar aqui no blog. Cláudio está sem net em casa. E no trabalho, vocês sabem, ele tem que trabalhar... Já eu continuo com a net em casa, mas quem não continua em casa sou eu. Esse final de semestre na UFRB, tá muito foda: provas todos os dias, e semana que vem tem as temidas "provas finais".

Espero que tudo se resolva nessa ou na próxima semana.

Vocês também podem nos ajudar. Assim como a Déah, a Dëbie e o João Paulo fizeram, mande alguma máteria (para bayhano@gmail.com ou csazevedo2@hotmail.com) que julgue de acordo com as visões desse blog, escrita por você ou não (se não for de sua autoria, mande a fonte). Com certeza, seremos (eu, Dinho e todos os leitores) imensamente gratos.

Então é isso galera.

Vou postar algo ainda hoje, pra descontrair o ambiente.

Beijos, abraços libertários, boa tarde e boa Quarta-feira.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

10 Cidades Mais Perigosas para Jovens Brasileiros

Das 266 cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes, apenas 10 apresentam um elevado grau de vulnerabilidade dos jovens de 12 a 29 anos à violência. Essa foi a constatação apresentada por dois trabalhos coordenados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, que diagnosticam a exposição do jovem brasileiro à violência. Abaixo as dez cidades mais perigosas para jovens brasileiros.

1º. Itabuna (BA)
2º. Marabá (PA)
3º. Foz do Iguaçu (PR)
4º. Camaçari (BA)
5º. Governador Valadares (MG)
6º. Cabo de Santo Agostinho (PE)
7º. Jaboatão dos Guararapes (PE)
8º. Teixeira de Freitas (BA)
9º. Linhares (ES)
10º. Serra (ES)

Fonte: Fórum Brasileiro de Segurança Pública