segunda-feira, 21 de dezembro de 2009
Esperanto
O Esperanto foi criado em 1887 pelo oftalmologista e filósofo Luwik Lejzera Zamenhof, para ser uma língua universal. A idéia era facilitar a comunicação dos povos com uma língua de fácil aprendizado e vocábulo reduzido.
Hoje em dia o Esperanto é usado em viagens, intercâmbios culturais, literatura, convenções e normalmente em eventos que exijam mais de um idioma. Zamenhof editou seu primeiro livro sobre a língua em 26 de julho de 1887, em russo, embora fosse polonês. Sua terra natal, Bialystok, na Polônia, estava sob o domínio do império russo na época. Zamenhof, que era contra a dominação russa, decidiu criar um idioma para acabar com o litígio entre os povos, acreditando que falar a mesma língua era o que faltava para as diferentes culturas se entenderem.
O número de pessoas que aderiram à nova língua foi considerado surpreendente, até por Zamenhof. Seu livro, UNUA LIBRO, foi lançado na Alemanha, na França e na Rússia. Logo chegou ao Japão, China e parte das Américas. No Brasil, o primeiro grupo de Esperanto foi fundado em Campinas sob o nome de SUDA STELARO, em 1906, 19 anos após a criação da língua. Mas diante dos acontecimentos das grandes guerras mundiais, o movimento esperantista sofre uma parada grotesca: as tropas hitlerianas passaram a perseguir e matar os esperantistas. Stalin segue o exemplo de Hitler nessa perseguição sem sentido, e promove uma verdadeira dizimação na família Zamenhof. A perseguição alcançou proporções inesperadas até no Japão e na China.
Com o término da segunda grande guerra, o esperanto volta a ter força. Em 1954, a UNESCO reconhece oficialmente o esperanto como língua.
O Esperanto é uma língua criada para facilitar a comunicação entre os povos do mundo inteiro.
Mais de cem anos de utilização prática fizeram do Esperanto uma língua viva, capaz de exprimir qualquer nuance do pensamento humano.
Ela é internacional e neutra porque pertence a todos os povos e proporciona a comunicação entre pessoas de todo o mundo, sem qualquer tendência de hegemonia cultural, política, religiosa e econômica.
Quem aprende o Esperanto tem o privilégio de usufruir de duas cidadanias que se interagem e mutuamente se enriquecem: a primeira todos recebem automaticamente quando nascem. É influenciada pelas tradições, costumes e crenças de cada país, ou seja, pela cultura local. A segunda ganhamos quando, voluntariamente, optamos por ser cidadãos do mundo, através do Esperanto. Mais ampla que a outra, engloba a cultura mundial, em suas mais diversas manifestações.
Os que optam pela "dupla cidadania" através do Esperanto são chamados de esperantistas. São pessoas que não só conhecem a língua mas também a usam para comunicar-se com esperantistas de outros países, para estabelecer contatos com culturas diversas e são ativistas da divulgação e da defesa da idéia da Língua Internacional.
Após o surgimento do Esperanto, pessoas que o aprenderam sentiram necessidade de organizar grupos para a prática, ensino e sua divulgação. Com o passar do tempo, esses grupos cresceram, alguns ultrapassaram as fronteiras do país de origem, novos surgiram e hoje temos centenas de organizações esperantistas em funcionamento no mundo inteiro.
Juntamente com os esperantistas, esses grupos formam o Mundo do Esperanto, e as ações nele desenvolvidas constituem o que se convencionou chamar de movimento esperantista.
Aprenda Esperanto, torne-se esperantista e venha viver o mundo do Esperanto. Ele é, por natureza, seu também!
O Esperanto na Internet:
Curso de Esperanto: http://www.cursodeesperanto.com.br
Liga Brasileira de Esperanto: http://www.esperanto.org.br
Associação Mundial de Esperanto: http://www.uea.org
Centro Multilíngüe de informação sobre o esperanto: http://www.esperanto.net
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"O esperanto e os trabalhadores":
ResponderExcluirhttp://www.nodo50.org/esperanto/artik03pt.htm
Esperanto y anarquismo (en espanhol)
http://www.nodo50.org/esperanto/anarquismo.htm