quinta-feira, 28 de outubro de 2010

VOTO NULO DE PROTESTO!


- Através do Voto Nulo de Protesto e da Ação Direta sindical buscar novas formas de enfrentamento e de expressão da população.
- O eleitor tem razão, temos certeza da necessidade de se fazer ouvir a opção do VOTO NULO DE PROTESTO da população.
- Votar nulo é uma atitude consciente de não compactuar com miséria e a opressão que se transforma na morte da população.
- Não existem programas, não existem candidatos, não existem partidos que queiram mudar verdadeiramente a vida, o que existem são interesses de grupos de capitais.
- Todas as maracutaias produzidas pela corrupção dos lobbies dos grupos buscam apropriar-se do patrimônio público em benefício próprio e dos que atuam na política parlamentar ajudando a estabelecer uma ditadura de classe, de dominação econômica, de separação social entre oprimidos e opressores, sendo um forte instrumento de dominação e de divisão entre as pessoas, pelas discórdias que produz.
- Assim como está organizada a sociedade e seu sistema de representação as opções que são dadas ao povo de se expressar através do voto estão servindo apenas para legitimar o Poder Econômico ratificando a miséria, o desemprego e a violência através do aprofundamento do fosso social entre ricos e pobres e a divisão em classes contribuindo para aumentar o número de parasitas sociais.
- Os eleitores estão interessados em melhorar a vida, mas a falta de sensibilidade das autoridades, não permite enxergar que tanto os Votos Nulos, Branco e as Abstenções nas eleições na verdade se constituem em alternativas de Protesto que nada mais significam, se somados, do que a extrema rejeição não apenas aos candidatos como ao sistema econômico e de representação social vigente.
- Outras formas de controle, produção e administração social podem acontecer e a organização proletária já deu uma demonstração disso nos espaços de coletivização e autogestão sindical conquistados na história das lutas sociais. Mostrando que uma sociedade pode ser organizada sem governados e governantes, a partir da sua própria estrutura produtiva pelos trabalhadores sem necessitar de intermediários, assim ampliando a democracia e a força da sociedade civil.
- É muito mais simples organizar as pessoas para enfrentar a questão social que destrói a vida da nação do que convencer meia dúzia de governantes de que o povo tem razão. Essas idéias levam a necessidade de aprofundar um debate sobre não apenas uma mudança na representação social como também na estruturação econômica e administrativa, da sociedade e sua expressão política e Jurídica.

AÇÃO DIRETA, SOLIDARIEDADE, E LIBERDADE

Siga nosso blog do Voto Nulo em:

http://www.grupos.com.br/blog/votonulodeprotesto/

ANARQUISMO E EDUCAÇÃO - LIVRO DE FRANCISCO JOSÉ CUEVAS NOA


O livro Anarquismo e educação, organizado por F.J. Cuevas, já pode ser baixado pela internet. Lançado originalmente em 2003, pela Fundação de Estudos Libertários Anselmo Lorenzo (FAL), a obra de Cuevas está dividida em quatro capítulos: os dois primeiros resumem, de forma curta e precisa, os fundamentos teóricos e a prática revolucionária do anarquismo em tempos recentes; um terceiro que penetra nas teorias anarquistas da educação, e o quarto que se ocupa das experiências concretas de pedagogia libertária e antiautoritária.

Apresentação:
A proposta educativa anarquista não morreu, ainda está aí para quem quiser usá-la adaptando-a aos novos tempos, o que está morto (ou quase) são os desejos de utilizar as abordagens revolucionárias na educação. Hoje há muito mais interesse pelos enfoques micro, psicologistas e tecnicistas na educação, do que por se fazer grandes perguntas acerca da finalidade e do sentido da formação humana.

Portanto, a partir deste pequeno estudo, o autor quer trazer um grão de areia para demonstrar as potencialidades que tem as idéias anarquistas na educação, com a idéia de ir amadurecendo uma proposta para o século XXI de pedagogia libertária que utilize a via dos movimentos sociais para expandir a sua ação cultural transformadora.

Para isso, nos adentramos nas bases teóricas e históricas do anarquismo, e conhecermos as teorias da educação e experiências de ensino de caráter libertário.

Baixe o livro CLICANDO AQUI!

REDISCUTINDO O ANARQUISMO E O SINDICALISMO (SÃO PAULO 02/11 E RIO DE JANEIRO 06/11)

Rediscutindo o anarquismo e o sindicalismo
Palestra com Lucien van der Walt


São Paulo
Quando: 3ª feira (feriado), dia 2/11 às 16h30.
Onde: Ay Carmela: Rua das Carmelitas, 140, Metrô Sé (paralela à Rua do Carmo, travessa da Rua Tabatinguera)
Telefone: 3104-4330.


Rio de Janeiro
Quando: Sábado, dia 06/11 às 14h.
Onde: Centro de Cultura Social: Rua Torres Homem 790, Vila Isabel, Telefone: 2520-7101.

Como chegar: # ônibus – 438, 432, 433, 232, 268, 638. # trem – descer na estação maracanã e pegar qualquer ônibus que passe no boulevard 28 de Setembro. # metrô – comprar o bilhete integração para Vila Isabel, descer na estação São Francisco Xavier e pegar o ônibus do metrô para Vila Isabel. # referências: Escola de Samba Vila Isabel, último ponto do Boulevard 28 de Setembro e Pizzaria Parmê.


O historiador sul-africano Lucien Van der Walt (fundador da Zabalaza Anarchist Communist Front – ZACF) estará no Brasil nos próximos dias eparticipará de eventos para a discussão do livro que escreveu em co-autoria com Michael Schmidt. “Black Flame: The Revolutionary Class Politics of Anarchism and Syndicalism” [A Chama Negra: a política
revolucionária e classista do anarquismo e do sindicalismo] foi publicado pela AKPress dos EUA em 2009 e aguarda publicação em outros idiomas.


Considerado por muitos o melhor livro de história do anarquismo já publicado, “Black Flame” é fruto de um trabalho de 10 anos, possui uma análise global e discute anarquismo e sindicalismo no mundo todo, tanto a partir de uma análise política/sociológica, como histórica. Um dos únicos livros que baseia suas conclusões em análises dos acontecimentos que envolveram o anarquismo e o sindicalismo em todos os cantos do mundo, incluindo o Brasil.


Trata de diversos temas: (re)definição do que é anarquismo, a partir de uma análise histórica bastante completa e não-eurocêntrica; a discussão dos primeiros tempos com as primeiras concepções da análise social; estratégia e tática diferenciando as duas principais linhas do anarquismo, o anarquismo de massas e o anarquismo insurrecionalista; anarquismo e sindicalismo; luta armada e violência; sindicalismo duplo, reformas e debates táticos; organização política anarquista; classe, internacionalismo, gênero, raça e imperialismo.


Para leitores do inglês, ver: https://email.wits.ac.za/exchweb/bin/redir.asp?URL=http://black-flame-anarchism.blogspot.com/


Realização:
Federação Anarquista de São Paulo (FASP)
http://www.anarquismosp.org/

Federação Anarquista do Rio de Janeiro (FARJ)
http://www.farj.org/

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O PLANETA ONDE OS POLÍTICOS VIVEM

A disputa eleitoral finalmente está fervendo. As campanhas dos dois candidatos para o segundo turno das eleições presidenciais tomam conta da mídia. O debate das ideias de ambos domina o noticiário. Mas... há alguma coisa estranha! Minha televisão deve estar mostrando imagens da campanha presidencial em algum outro planeta. O planeta daqueles candidatos lá na telinha, claro, não tem problemas ambientais.

Os tais dois candidatos praticamente não falaram nada de questões ambientais no primeiro turno. Assim que começou o segundo turno, ambos juraram que eram ambientalistas desde criancinhas. Pagaram um mico gigantesco, quase um gorila, para tentar abocanhar votos da candidata derrotada no primeiro turno, Marina Silva. Mas agora, nem isso. O pouco que eles dizem sobre questões ambientais é constrangedor, só mostra que eles não têm a menor ideia do que estão falando.

Um planeta sem mudanças climáticas

Em que planeta será que eles vivem? No planeta deles, não há mudanças climáticas globais acontecendo. Não há branqueamento dos corais, não há derretimento das geleiras, não há extremos climáticos cada vez mais frequentes e malucos. Não pode ser o nosso planeta, claro. Ninguém parece perceber o maior e mais urgente problema enfrentado pela humanidade como um todo, não só hoje mas em toda a história. Nunca antes na história do nosso planeta vivemos um desafio assim - mas os políticos nem falam disso. É assustador que as pessoas que hoje disputam a presidência do nosso país não tenham preciosamente nada a dizer sobre mudanças climáticas globais.

No planeta deles os frequentes e trágicos desabamentos de encostas, as enchentes, são culpa da natureza, sempre dela que é fácil culpar. Não, não é por causa da destruição das florestas, que segura as encostas e regulariza o fluxo da água – só raramente alguém faz essa ligação tão óbvia. No planeta deles a seca cada vez maior em grandes regiões do país (inclusive, perturbadoramente, na Amazônia) é natural, e não tem nadinha a ver com mudanças climáticas. Nem pensar.

Para não ser injusto, uma das candidatas teve, sim, um envolvimento com a questão das mudanças climáticas globais. Por uma indicação eleitoreira, ela chefiou a delegação do Brasil na recente conferência de Copenhagen. Foi uma nulidade total e nem teria sido notada não fosse sua histórica declaração “O meio ambiente é, sem dúvida nenhuma, uma ameaça ao desenvolvimento sustentável e isso significa que é uma ameaça para o futuro do nosso planeta e dos nossos países”. Pensando bem, seria melhor se não tivesse tido envolvimento nenhum.

Um planeta ecologicamente cor-de-rosa

Em que galáxia ficará o planeta deles? Lá, não há perda de biodiversidade, não há espécies se extinguindo a cada dia. Lá só há boas notícias. O desmatamento da Amazônia diminuiu do último ano. Caiu para “apenas” uns 7 mil km2 por ano – pouquinho, mais que um Distrito Federal - depois de ter sido, por todos os anos anteriores, acima de 10 mil Km2 por ano. No planeta da candidata governista, foi por causa do esforço do governo. Mas no nosso, foi muito mais porque os compradores de carne brasileira no exterior passaram a ser muito mais exigentes com a procedência dessa carne.

No planeta onde eles vivem, nosso país tem uma “matriz energética limpa”. Nossa matriz energética é baseada principalmente em hidrelétricas, que tem impactos ambientais gigantescos e vida útil de poucas décadas mas, claro, fazem a festa das empreiteiras (ver minha crônica “Mais nem sempre é o melhor”, aqui em O Eco). O outro componente principal de nossa “matriz limpa” são os biocombustíveis. No nosso planeta, quando se considera o processo todo – incluindo o CO2 liberado da vegetação natural derrubada para plantar biocombustíveis (caso hoje do Cerrado), mais toda a energia utilizada para o plantio, a colheita, o refino e o transporte – os biocombustíveis produzem tanto ou quase tanto CO2 quanto os combustíveis fósseis (ver “A Nossa Escolha”, de Al Gore). Mas no planeta deles essa “solução” obsoleta ainda é anunciada como grande modernidade. No planeta deles, uma matriz ecológica verdadeiramente limpa não é baseada, como seria no nosso, em energia solar, eólica, geotérmica, das marés e por aí vai – todas partes ínfimas ou inexistentes da matriz energética brasileira.

Um planeta perdido diante do presente e do futuro

No planeta onde eles vivem o governo se gaba de ter tirado milhões de pessoas da miséria e levado outros tantos milhões para a classe média. Ninguém diz que esses números são calculados a partir da renda per capita das pessoas, e a renda per capita tende naturalmente a aumentar com a redução do tamanho das famílias. O Brasil, como vários outros países emergentes, tem sido beneficiado por causa do chamado “bônus demográfico” – ou seja, a tendência acentuada de redução do crescimento populacional por causa da queda de fertilidade nas últimas décadas.

Ao reduzir o denominador (número de pessoas por família), esse processo automaticamente aumenta a renda per capita. Essa queda da fertilidade foi maior nas classes sociais mais desfavorecidas (que tinham maior fertilidade antes), o que por si só levou a um maior aumento da renda per capita nessas classes. A “subida de classes” das pessoas é portanto em grande parte um artefato do bônus demográfico. A desaceleração do crescimento também levou a uma composição etária quase ideal da população, com o máximo de pessoas na idade produtiva. O Lula mais uma vez surfou num mérito que não foi dele, mas ninguém – nem mesmo seu opositor - fala nisso.

Que planeta bizarro o deles. Lá, fala-se toda hora em gerar empregos, e às vezes até se fala em uma tal de tecnologia. Mas ninguém fala da colossal oportunidade de geração de empregos que é desenvolver e executar medidas para mitigar os efeitos das mudanças climáticas. Um mundo que consiga fazer isso terá que ser muito diferente do que nós conhecemos. Tudo vai precisar mudar – entre outras coisas, as cidades precisam ser completamente remodeladas, pensando menos nos carros e mais nas pessoas e transportes públicos, as construções novas precisam ser energeticamente inteligentes, milhões de construções antigas precisam ser reformadas para serem eficientes também, os modos de fato ecologicamente corretos de gerar energia precisam se tornar norma e não exceção, a distribuição de energia precisa se tornar infinitamente mais eficiente, a biodiversidade e os processos ecológicos do mundo precisam ser urgentemente socorridos e restaurados. Tudo isso constitui um imenso desafio tecnológico e tudo isso precisa de uma colossal quantidade de mão-de-obra, de todos os níveis de qualificação. É todo um mundo novo, e fazê-lo será o principal combustível da economia mundial nas próximas décadas, gerando centenas de milhões de empregos. Mas não no planeta dos nossos candidatos, claro.

Uma triste escolha

Será que esses dois extraterrestres que ocupam nossa telinha são iguais, meros espelhos um do outro? Eu acho que há uma diferença. Serra nunca foi ambientalista, não tem nem cacoete, as questões ambientais parecem ter pouca importância para ele. Mas Dilma, não se deve esquecer, foi o trator da Casa Civil que repetidamente passou por cima de Marina Silva para remover “entraves ecológicos” para as grandes obras. Ela teve um papel importante em um governo que dividiu o IBAMA para enfraquecer as resistências, que perdeu o trem da história em Copenhagen, que investiu como nunca contra a legislação ambiental, e que abusou de um discurso de “sustentabilidade” enganoso e vazio.

Por um lado, sabemos que não podemos contar muito com Serra. Mas pelo outro, sabemos perfeitamente que, nas lutas ambientais e pela conservação da natureza no Brasil, Dilma estaria, como sempre esteve, ativamente contra nós. Não devemos ter qualquer ilusão a respeito disso.

De qualquer forma, que triste escolha! Nossos políticos, a maior parte do tempo, são meros camaleões oportunistas oscilando ao sabor das estratégias dos marqueteiros. Quando conseguem apresentar algo parecido com um projeto para o país, só conseguem falar dos temas-chavões, como saúde, educação, emprego, déficit habitacional, sanemento. No planeta deles, claro, nenhuma dessas coisas depende das questões ambientais. As mudanças climáticas não afetam a propagação das doenças, a ecologia - como cada vez mais a ciência em geral - é um tópico secundário nas escolas, superpopulação não tem nada a ver com desemprego nem com déficit habitacional, nem qualidade da água com saneamento. Mas no nosso planeta, as mesmas questões ambientais que eles tanto desprezam afetam todas essas coisas.

O discurso dos políticos continua sendo completamente centrado na economia. A economia que eles concebem está num vácuo. É como se não houvesse limitações ambientais, como se o planeta não estivesse mudando como nunca antes, como se a biodiversidade e os processos ecosistêmicos não estivessem à beira do colapso. É como se - e este é o maior dos “ses” - nada dessas coisas importasse. Como se nada disso afetasse a economia, a qualidade de vida, a vida em si em todos seus aspectos, das pessoas por quem lhes cabe zelar.

Alguns políticos acreditam ingenuamente na mão invisível de Adam Smith; outros acreditam não menos ingenuamente nas dialéticas simplistas de Marx; outros tantos acreditam apenas em se dar bem. Mas como um todo, com poucas exceções como Al Gore, os políticos não percebem que o mundo mudou. Que o mundo de Adam Smith e de Marx, o do século 19, era imenso, subpovoado e sem as condicionantes atuais. Hoje, a economia não está mais no vácuo, e o crescimento a qualquer custo, que tantas desgraças causou, precisa ser substituído por uma nova visão de nossas relações com o resto de um planeta que ficou pequeno. Mais do que nunca é verdadeira a frase do economista Robert Triffin, “economia é um assunto sério demais para ser deixado nas mãos dos economistas”. Muito menos nas mãos dos políticos, infelizmente.

O abismo entre os interesses dos políticos e os da humanidade

Indo mais longe, podemos perguntar se não é o próprio sistema político que está em descompasso com o mundo atual. A meu ver, a democracia é um fundamento básico para um mundo melhor, e precisa ser protegida a todo custo. Mas a democracia anda precisando ser aperfeiçoada. Está se abrindo um abismo cada vez maior entre os interesses da população e os dos políticos. As pessoas querem ser felizes. Os políticos querem votos. A atividade política tornou-se profissional demais; os políticos manipulam as emoções de seus eleitores com todos os truques que a psicologia e o marketing já inventaram.

Um político fala num crescimento econômico eterno porque está condenado a prometer isso; se não o fizer seu rival o fará e se elegerá no lugar dele. Ele faz aos seus eleitores promessas de benefícios locais, que em questões ambientais tantas vezes se transformam em prejuízos globais e para todos. Ele usa os recursos naturais sem sabedoria porque precisa mostrar resultados em seu mandato, para ser reeleito, enquanto em questões ambientais tantas vezes a ganância do presente devora o futuro. Se o sistema político está cada vez mais desajustado às questões ambientais, está cada vez mais desajustado ao mundo. Quem sabe aqueles dois lá na telinha tenham belos projetos para o planeta deles, seja lá onde for. Mas como qualquer outro planeta, deve ser muito, muito diferente do nosso.

Texto de Fernando Fernandez, tirado do site O Eco.

FEMINISTAS VOTAM NULO!


“Se votar mudasse alguma coisa seria ilegal”
Emma goldman

As eleições no Brasil deste ano são mais uma evidência de que os poucos direitos que temos estão constantemente sob ameaça. Enquanto lutamos pela conscientização de que nós mulheres temos que ter o direito de tomar as decisões nas nossas vidas, ambxs candidatxs, na busca desmedida pelo voto, passam por cima, sem pestanejar, sobre nossos interesses. Após o posicionamento inicial de Dilma em favor da descriminalização do aborto, notou-se uma queda no número de intenções de votos favoráveis a candidata do PT, o que levou a especulação de que o aumento dos votos à candidata Marina Silva se deram em função da sua posição anti-aborto. Sendo esse o diferencial de Marina, os dois candidatos correm pateticamente atrás do voto destes eleitorxs, de uma forma suja e acima de tudo hipócrita. Dilma rapidamente mudou de opinião, figurando em palanques montados em igrejas ao redor do país e exibindo fotos junto ao Papa. Já Serra lê passagens da bíblia e se declara “pró-vida”. Ambxs não querem deixar dúvida de que são contra a descriminalização do aborto, nesta competição pra ver quem é x mais conservadorx. É a conveniência que dita o posicionamento político.

As mulheres que praticam o aborto, além de sofrimentos oriundos disso, são punidas, pois a lei considera o aborto um crime. Como feministas não nos sentimos confortáveis em apoiar nenhuma das candidaturas. Como anarquistas já rejeitamos o processo eleitoral, pois sabemos que votar tem o peso inverso ao proposto. Ao contrário do que a política partidária prega, de que votar é exercer a cidadania, o anarquismo percebe que votar só nos tira poder e o coloca nas mãos de unxs poucxs. Ao votar delegamos todo nosso poder por quatro longos anos àqueles que fizeram a promessa de nos representar.

Nós precisamos lutar com o que nós temos. Nossa força. Podemos sim alcançar melhores resultados mas somente se nos organizarmos e construirmos a mudança nós mesmos, todos os dias. A política verdadeira é a realidade de cada umx de nós, os desafios que enfrentamos e as soluções que vislumbramos. Ninguém sabe mais sobre as nossas demandas do que nós mesmxs! A política debatida a portas fechadas pelxs chamadxs representantes do povo não nos diz respeito!

Tirado do blog: Ação Anti Sexista

FEIRA DO LIVRO ANARQUISTA EM PORTO ALEGRE - 5 A 7 DE NOVEMBRO!


Será realizada entre 5 e 7 de novembro a 1a Feira do Livro Anarquista em
Porto Alegre.

Grupos como a editora Deriva, Imaginário, Imprensa Marginal, Antena Negra, Ação
Antisexista, Federação Anarquista Gaúcha, entre outros coletivos e editoras, estarão
participando e organizando a 1ª Feira do Livro Anarquista de Porto Alegre, nos dias
5, 6 e 7 de novembro, no Espaço Libertário Moinho Negro, rua Marcilio Dias, 1463. Na
programação conversas em torno dos temas como "Anarquismo e Geografia", "Anarcologia
e Protopia", "Feminismo e Anarquismo", lançamento de livros, filmes, exposições,
oficinas, comida, confraternização...

Para maiores informações, acesse: http://flapoa.deriva.com.br/
******
Editoras:
Editora Deriva
Editora Faísca
Editora Imaginário
Imprensa Marginal
L-Dopa

Coletivos Participantes:
Ação Antisexista
Cabaré do Verbo
Coletivo Mentes Plurais
Editora Deriva
Federação Anarquista Gaúcha
Rádio Livre Antena Negra


Programação

Sexta (5 de novembro)
Lançamento de livros e confraternização
Horário: a partir das 19:00
Dias de Guerra, Noites de Amor - Crimethinc
Zonas Autônomas - (vol. 2) - Hakim Bey

Sábado (6 de novembro)
Oficina
Costura de Livros sem frescura
Horário: 11:00 ao 12:30
Proponente: Editora Deriva

Almoço
Horário: A partir das 13:00

Bate-papo
Anarquismo e Geografia
Horário: 14:30 - 16:00
Convidado: Dilermano Cattaneo

Bate-papo
História pelos Anarquistas
Horário: 16:30 - 18:00
Convidado: Anderson Romário Pereira Corrêa
O saber histórico serve para compreender e explicar o processo pelo qual
as sociedades e os indivíduos passaram para chegar a ser o que são hoje.
Conhecer este processo é um dos pressupostos para poder agir sobre ele. O
saber histórico serve também como discurso para justificar ações e
posturas presentes. O texto "A história na visão de anarquistas" pretende
conhecer como alguns anarquistas "clássicos" pensavam a História. A
modesta intenção do texto é provocar a discussão entre aqueles que se
identificam com o anarquismo e que procuram referências teóricos e
metodológicos para seus estudos em História.

Filme e bate-papo
Acratas
Horário: 19:00
O documentário reconstói narrativamente a experiência dos "anarquistas
expropiadores" no Rio da Prata dos anos 30. Documentário independente
realizado com fotografias, filmes de época, materiais de arquivo e
testemunhos de sobrevivientes.

Conta também com intervenções do historiador anarquista Osvaldo Bayer,
quem tem escrito sobre o fenómeno dos anarquistas expropiadores, Abel Paz,
historiador da revolução espanhola e do intelectual ítalo-uruguaia Luze
Fabbri.

Domingo (7 de novembro)
Oficina
Stencil
Horário: 10:00
Proponente: Alisson

Almoço
Horário: A partir dás 13:00

Bate-papo
Anarcologia e Protopia
Horário: Das 14:30 às 16:00
Convidado: Alt
Um papo sobre saberes anarquizantes (Anarcologia). Sobre ações históricas
em favor da autonomia e experiências comunalistas: das barricadas de
Comuna de Paris aos Caracóis da Selva Lacandona. Embates territoriais em
contextos de ampliação do aparato de repressão e controle no contexto
urbano. Possibilidades protópicas, a estratégia das zonas autônomas,
formas de libertação da imaginatividade.

Bate-papo
Política e anarquismo
Horário: 16:30 - 18:00
Convidado: Bruno Lima Rocha

Bate-papo
Feminismo e Anarquismo
Horário: 18:30 - 20:00
Convidado: Ação Antisexista
Propomos um diálogo sobre as conexões entre anarquismo e feminismo.
Existe anarquismo sem feminismo? Qual a importância dos principios
libertários para o feminismo contemporâneo?
Estaremos também lançando os zines Nem Escravas Nem Musas #2 e Reajindo -
Defesa pessoal para mulheres de todas as idades.


Localização

Marcílio Dias, 1463

Bairro Azenha

Porto Alegre / RS

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

THE BIG BANG OF THE REVOLUTION!!!


Nervos a flor da pele
Instintos apurados
Sistema nervoso ativado.
O mundo grita, clama,
Suplicando a verdade.
Não está tão longe, veja.
A união faz a força,
e a força a revolução.
Sua liberdade está com eles,
e a usarão até não servir para mais nada.
Destruição aos que nos temem.
Nossa força é maior que suas covardes bombas.
E nem tente nos comprar com nosso próprio dinheiro.
Mentes aprova de suas mentiras políticas.
Nossa carta de alforria já foi aprovada.
O tempo é agora
O ontem, também foi o agora do tempo
E o amanhã ainda não existe
"Esperar não é saber",
e saber não é esperar acontecer.
E nos, vamos esperar pelo que?
♫ "Pelas ruas marchando, indecisos cordões. Caminhando e cantando e seguindo a canção.
Vem, vamos embora que esperar não é saber, quem sabe faz a hora não espera acontecer..."♫
Não é dever nosso,
Toda essa solidariedade não precisava existir.
Mas nossos direitos básicos nos foram arrancados,
e ainda acreditam nessa tal igualdade de direitos.
Mas onde é que ela está?
Sua TV não nos trás mais o conformismo de uma vida boa.
Morrendo aos poucos. TV programada.
Programando você. Um programa barato e clichê.
Não reclame de nada sua vida é boa, é o que eles dizem.
E você aceita, e você rasteja.
Agradece ao deus a vida medíocre e artificial que tem.
Enquanto o país morre de fome, fome de felicidade, de cultura e liberdade;
você vai dormir mais cedo, porque vendeu a mente e perdeu a voz.
Ainda precisa de mais algemas mentais?
Ou as almas manipuladas ainda lhe servem?
Você precisa ganhar a eleição!
E terá obediência em todas as ordens,
Não precisará usar da repressão.
E nesse governo, o país segue nas mãos de palhaços profissionais.
Alimentam uma elite minoria, enquanto a pobre maioria rouba e mata por pouco.
E eles não têm medo de perder o nada que têm.
Diamantes valiosos, guardados pela falta de oportunidade.
Pela falta de dignidade.
Nós é que escolhemos, nós temos o poder.
Nós é que escolhemos e nós temos o poder!
Seus rastros sujos e ensangüentados de inúteis guerras,
disfarçado por vitórias heróicas na história
nos alertam que a vida caminha baseada na hipocrisia.
E ninguém faz nada, estão completamente cegos, surdos e mudos.
Mas nossa união é o que vocês mais temem.
Silêncio! Mentes livres trabalham.
Não temos muito o que perder.
A miragem em nossos olhos de uma nova sociedade, é tudo que temos.
E por ela, lutaremos até o fim.
Somos nós, os fugitivos dessa vida convencional.
E não queremos ser como nossos pais.
Seguimos nossos próprios caminhos,
por isso, não nos atolamos na merda da ignorância.
Somos os filhos da insatisfação.
Nossa euforia cresce a cada dia.
E a flor "the big bang of the revolution" está sendo regada.

Enviado por e-mail por Anita Ornelas (Anny).

Valeu Anny por mais essa contribuição. :D


sexta-feira, 15 de outubro de 2010

URGENTE: Abaixo Assinado Contra a Lei que restringe a liberdade na Internet





Esse é um dos assuntos mais importantes do nosso século!

É sobre o projeto de lei para restrição das liberdades online, proposta pelo senador Eduardo Azeredo (PSDB).

Dentre outras coisas, o projeto visa transformar em criminoso quem baixar algo via Torrent ou mp3 sem pagar.

O projeto é tão absurdo, que foi apelidado de "AI-5 Digital", em alusão ao Ato Institucional no. 5, que "endureceu" a ditadura militar no Brasil, em 1968.

O Controle sobre nossa Internet ficará semelhante à da China. Isso fortalecerá o monopólio midiático televisivo, que vê o seu público sendo perdido para outros meios oferecidos pela Web.

Já tiram a nossa liberdade no nosso dia-a-dia.
Já tiram a nossa liberdade na televisão.
E agora querem tirar a nossa liberdade na internet... BASTA!!!

ASSINE e mande adiante, CLICANDO AQUI!



Show do Rage Against the Machine no SWU censurado na Globo/Multishow


Durante a música "Wake Up", o guitarrista Tom Morello vestiu o boné do MST. Misteriosamente, a TV Globo cortou a transmissão que fazia ao vivo da apresentação.

Em um show transmitido pela Rede Globo, realizado pelo SWU (Starts With You – Começa Com Você) movimento de conscientização em prol da sustentabilidade, ocorrido no sábado, 10 em Itu-sp. A Rede Globo não mostrou o momento que o guitarrista Tom Morello vestiu o boné do MST e agitou com a galera.

Tom Morello nunca negou ser admirador do movimento dos sem-terra: "O MST tem uma experiência muito importante de solidariedade humana e na criação de espaços fora do modelo capitalista, e é muito importante para muitos de nós que, nos EUA, que estamos lutando pelas mesmas coisas. Eu acho que MST já criou um exemplo maravilhoso de luta por justiça social e econômica, é um grande exemplo para nós", declarou.

O Rage Against the Machine é uma banda de rock norte-americana, uma das mais influentes e polêmicas da década de 1990.

Uma forte característica é a mescla de hip-hop, rock, funk, punk e heavy-metal, com letras enérgicas e politizadas.

Junto com a música de protesto, demonstraram a luta pela causa política, contra a censura, a favor da liberdade dos povos oprimidos.

///

Após prometer a transmissão "na íntegra" do show da banda Rage Against the Machine no festival SWU, o canal Multishow interrompeu a transmissão após 35 minutos, sem maiores explicações, e passou a transmitir o "Sexytime", programa pornográfico que só estava previsto para ir ao ar 1h25min depois.

O canal Multishow alegou "problemas técnicos" causados pela "falta de segurança" para interromper a transmissão, que causou revolta em centenas de telespectadores que protestaram via twitter e no próprio site do canal.

A transmissão foi cortada no exato momento em que o guitarrista do RATM, Tom Morello, voltou ao palco usando um boné do MST, movimento social brasileiro que recebeu um lote de mil ingressos gratuitos, fornecidos diretamente pela banda.

O guitarrista Tom Morello enviou um recado aos fãs via twitter:

"this is how it ended. I understand the network cut away when I put on the MST hat. That means we're winning."

Traduzindo:
Foi assim que terminou. A transmissão de tv foi cortada quando eu coloquei o boné do MST. Isso significa que estamos vencendo.

Você pode fazer o download do show do Rage Against The Machine SWU clicando aqui:

Megaupload

ou via
Torrent

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

OCUPAÇÃO DE SOLDADOS DOS EUA NO IRAQUE!

Abaixo segue o discurso de um soldado que estava na ocupação dos EUA no Iraque.
O discurso diz quem são os terroristas e quem são as vítimas... E faz uma crítica a guerras!

Confiram!



Pode assistir no youtube:
http://www.youtube.com/watch?v=JFOmnAjk1EQ

Toro Jubilo

Você acha que a tourada é uma crueldade sem tamanho? Nós também! Mas espere só até ver as fotos do festival Toro Jubilo, e você vai perceber que há maneiras bem piores de matar um animal inocente.

Todos os anos, no segundo fim de semana de Novembro, um verdadeiro show de horrores acontece em Medinacelli, uma cidade espanhola que, nos outros dias do ano, é muito bonita. Assim que o Sol se põe, os mais “valentes” homens da cidade vão para a praça, colocam duas grandes bolas de piche nos chifres de um touro e colocam fogo na substância.

Enquanto o fogo consome os chifres do touro, fagulhas caem nos olhos dos animais, causando uma dor indescritível. O touro corre, desesperado, normalmente se machucando ainda mais, enquanto o povo grita.

Depois de horas de sofrimento o touro morre de agonia e seu corpo é dividido entre os participantes do evento.

Se você é uma daquelas pessoas que acha que, por ser um festival muito antigo, ele deve ser preservado, então confira abaixo as fotos do evento:






Fonte: Hype Science

Achei esse site onde faz um manisfesto contra tal absurdo: http://www.squidoo.com/torojubilo

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

LOCURA HUMANA!


As pessoas estão cada vez mais ficando loucas
São marionetes alienadas em busca do consumismo hipócrita.
Esqueceram do amor, e agora estão destruindo uns aos outros.

Humanos,
Caindo a cada segundo no buraco negro da decadência ,
Esquecem que são descartáveis,
E preferem a avareza, a inveja e a soberba.
Enquanto há milhões de pessoas que dariam tudo por um pedaço de pão,
Outras matam, furtam, e negociam sua própria morte.

Poema escrito por Anita Ornelas (Anny) e enviado por e-mail.

Obrigado Anny.
:)

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

RANCOR - SOMOS

Essa é a letra da música "Somos" da Rancor.
Quando abri o site de notícias do UOL vi essas cenas lamentáveis, crianças atropelada por um motorista israelense. As crianças estavam apedrejando um carro israelense.
Seremos nós a pedra na mão do palestino!


Rancor - Somos

Somos a pedra na mão do Palestino
As palavras de ofensa contra o opressor
Somos o grito de revolta
Na boca do trabalhador
Nós somos os que desacatam suas ordens
O câncer que matará o Estado tirano
Nós não acreditamos na igreja
Ou qualquer soberano impostor
Também somos o sonho de liberdade
O amor singelo da criança
O doce cheiro da flor.

Você pode ouvir a Rancor clicando AQUI.


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR!




quinta-feira, 7 de outubro de 2010

O INSUSTENTÁVEL PRECONCEITO DO SER!

Era o admirável mundo novo! Recém-chegada de Salvador, vinha a convite de uma emissora de TV, para a qual já trabalhava como repórter. Solícitos, os colegas da redação paulistana se empenhavam em promover e indicar os melhores programas de lazer e cultura, onde eu abastecia a alma de prazer e o intelecto de novos conhecimentos.

Era o admirável mundo civilizado! Mentes abertas com alto nível de educação formal. No entanto, logo percebi o ruído no discurso:

- Recomendo um passeio pelo nosso "Central Park", disse um repórter. Mas evite ir ao Ibirapuera nos domingos, porque é uma baianada só!
- Então estarei em casa, repliquei ironicamente.
- Ai, desculpa, não quis te ofender. É força de expressão. Tô falando de um tipo de gente.
- A gente que ajudou a construir as ruas e pontes, e a levantar os prédios da capital paulista?
- Sim, quer dizer, não! Me refiro às pessoas mal-educadas, que falam alto e fazem "farofa" no parque.
- Desculpe, mas outro dia vi um paulistano que, silenciosamente, abriu a janela do carro e atirou uma caixa de sapatos.
- Não me leve a mal, não tenho preconceitos contra os baianos. Aliás, adoro a sua terra, seu jeito de falar....

De fato, percebo que não existe a intenção de magoar. São palavras ou expressões que, de tão arraigadas, passam despercebidas, mas carregam o flagelo do preconceito. Preconceito velado, o que é pior, porque não mostra a cara, não se assume como tal. Difícil combater um inimigo disfarçado.

Descobri que no Rio de Janeiro, a pecha recai sobre os "Paraíba", que, aliás, podem ser qualquer nordestino. Com ou sem a "Cabeça chata", outra denominação usada no Sudeste para quem nasce no Nordeste.

Na Bahia, a herança escravocrata até hoje reproduz gestos e palavras que segregam. Já testemunhei pessoas esfregando o dedo indicador no braço, para se referir a um negro, como se a cor do sujeito explicasse uma atitude censurável.

Numa das conversas que tive com a jornalista Miriam Leitão, ela comentava:

- O Brasil gosta de se imaginar como uma democracia racial, mas isso é uma ilusão. Nós temos uma marcha de carnaval, feita há 40 anos, cantada até hoje. E ela é terrível. Os brancos nunca pensam no que estão cantando. A letra diz o seguinte:

"O teu cabelo não nega, mulata
Porque és mulata na cor
Mas como a cor não pega, mulata
Mulata, quero o teu amor".

"É ofensivo", diz Miriam. Como a cor de alguém poderia contaminar, como se fosse doença? E as pessoas nunca percebem.

A expressão "pé na cozinha", para designar a ascendência africana, é a mais comum de todas, e também dita sem o menor constragimento. É o retorno à mentalidade escravocrata, reproduzindo as mazelas da senzala.

O cronista Rubem Alves publicou esta semana na Folha de São Paulo um artigo no qual ressalta:

"Palavras não são inocentes, elas são armas que os poderosos usam para ferir e dominar os fracos. Os brancos norte-americanos inventaram a palavra 'niger' para humilhar os negros. Criaram uma brincadeira que tinha um versinho assim:
'Eeny, meeny, miny, moe, catch a niger by the toe'... que quer dizer, agarre um crioulo pelo dedão do pé (aqui no Brasil, quando se quer diminuir um negro, usa-se a palavra crioulo).
Em denúncia a esse uso ofensivo da palavra , os negros cunharam o slogan 'black is beautiful'. Daí surgiu a linguagem politicamente correta. A regra fundamental dessa linguagem é nunca usar uma palavra que humilhe, discrimine ou zombe de alguém".

Será que na era Obama vão inventar "Pé na Presidência", para se referir aos negros e mulatos americanos de hoje?

A origem social é outro fator que gera comentários tidos como "inofensivos", mas cruéis. A Nação que deveria se orgulhar de sua mobilidade social, é a mesma que o picha o próprio Presidente de torneiro mecânico, semi-analfabeto. Com relação aos empregados domésticos, já cheguei a ouvir:

- A minha "criadagem" não entra pelo elevador social !

E a complacência com relação aos chamamentos, insultos, por vezes humilhantes, dirigidos aos homossexuais ? Os termos bicha, bichona, frutinha, biba, "viado", maricona, boiola e uma infinidade de apelidos, despertam risadas. Quem se importa com o potencial ofensivo?

Mulher é rainha no dia oito de março. Quando se atreve a encarar o trânsito, e desagrada o código masculino, ouve frequentemente:

- Só podia ser mulher! Ei, dona Maria, seu lugar é no tanque!
Dependendo do tom do cabelo, demonstrações de desinformação ou falta de inteligência, são imediatamente imputadas a um certo tipo feminino:
- Só podia ser loira!

Se a forma de administrar o próprio dinheiro é poupar muito e gastar pouco:
- Só podia ser judeu!

A mesma superficialidade em abordar as características de um povo se aplica aos árabes. Aqui, todos eles viram turcos. Quem acumula quilos extras é motivo de chacota do tipo: rolha de poço, polpeta, almôndega, baleia ...

Gosto muito do provérbio bíblico, legado do Cristianismo: "O mal não é o que entra, mas o que sai da boca do homem".

Invoco também a doutrina da Física Quântica, que confere às palavras o poder de ratificar ou transformar a realidade. São partículas de energia tecendo as teias do comportamento humano.

A liberdade de escolha e a tolerância das diferenças resumem o Princípio da Igualdade, sem o qual nenhuma sociedade pode ser Sustentável.

O preconceito nas entrelinhas é perigoso, porque , em doses homeopáticas, reforça os estigmas e aprofunda os abismos entre os cidadãos. Revela a ignorancia e alimenta o monstro da maldade.

Até que um dia um trabalhador perde o emprego, se torna um alcóolatra, passa a viver nas ruas e amanhece carbonizado:

- Só podia ser mendigo!

No outro dia, o motim toma conta da prisão, a polícia invade, mata 111 detentos, e nem a canção do Caetano Veloso é capaz de comover:

- Só podia ser bandido!

Somos nós os responsáveis pela construção do ideal de civilidade aqui em São Paulo, no Rio, na Bahia, em qualquer lugar do mundo. É a consciência do valor de cada pessoa que eleva a raça humana e aflora o que temos de melhor para dizer uns aos outros.

PS: Fui ao Ibirapuera num domingo e encontrei vários conterrâneos...

Rosana Jatobá é jornalista, graduada em Direito e Jornalismo pela Universidade Federal da Bahia, e mestranda em gestão e tecnologias ambientais da Universidade de São Paulo. Também apresenta a Previsão do Tempo no Jornal Nacional, da Rede Globo.

Esse texto é parte da série de crônicas sobre Sustentabilidade publicada na CBN

E-mail enviado por Edvaldo Junior (Moninho).

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

VOTO OBRIGATÓRIO NÃO!


Ae galera, uma campanha nova na internet contra o Voto Obrigatório.
É um abaixo assinado.

Voto Obrigatório Não!

Quem Somos

O “Voto Obrigatório Não!” é formado por um grupo de pessoas, focadas em trilhar por um caminho de superação. Sabemos que; superação, é fazer acontecer com as ferramentas que temos em mãos. Superação é trabalhar da melhor forma possível independentemente do que pensem ou falem.

Por nos colocarmos no lugar daqueles que gostariam de fazer algo para mudar o Brasil , mas talvez, por questões econômicas, ou falta de coragem , ou por qualquer outra razão não o fizeram; então, decidimos nos organizar e colocarmos as mãos na massa.

Quem aceita o mal sem protestar, coopera realmente com ele.

Pense no próximo! Chega de conformismo!
Missão

O web site “votoobrigatorionao” tem como missão, quebrar o efeito dominó da política de cabresto em nossa nação; enraizada por uma cultura coronelista. Iniciaremos essa mudança com o recolhimento de assinaturas para o fim do voto obrigatório.

O “voto facultativo” evitará que os cidadãos desinteressados da política, participem do processo eleitoral sem nenhuma convicção; melhor dizendo, desobrigará aqueles eleitores que vivem sem conhecer ou compreender os fatores sociais, políticos e culturais do seu país a participar do sufrágio eleitoral.Lembre-se; somente o voto facultativo não será a salvação da lavoura, é somente o primeiro grande passo para sairmos do obscurantismo democrático no Brasil.

O nosso país também necessita urgentemente de outras mudanças importantíssimas, como:

* Imposto único;
* Reforma do judiciário, deliberada por especialistas em direito;
* Fim da “progressão continuada” nas escolas públicas.

Gostaríamos de destacar que a “progressão continuada” no ensino público, tem como objetivo manter e formar alienados. Uma política de cabresto genialmente formatada para arrebanhar eleitores com uma base cognitiva insuficiente para compreender os fatores sociais, políticos e culturais do nosso país.

Esse é o momento de mostrarmos que não somos “conformistas” e, que muito menos, sofremos de “autismo social” (incapacidade de se colocar no lugar do próximo).

Você pode assinar ele CLICANDO AQUI!

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

2º TURNO DAS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS!

A palhaçada de ontem vai continuar até o dia 31 de outubro, onde estaremos sendo OBRIGADOS a ir a urna e votar de novo.
Dilma e José Serra disputam o 2º turno.
Isso quer dizer: Mais poluição sonora, visual... Mais gastos com campanha e mais dinheiro do povo jogado fora!

Se os políticos fossem bons, não precisavam gastar tanto com campanha.

Mais uma vez teremos um domingo perdido... Strees, perda de tempo, dinheiro, filas, nervosismo, brigas... Isso tudo pra eleger uma pessoa (delegar poder) pra que ela possa gastar nosso dinheiro, mandar.

Eu digo FODA-SE a essa palhaçada e mais uma vez estarei fazendo campanha para o VOTO NULO!

Fomos expressivos no primeiro turno... Devemos ser uma ameaça real no segundo!

Beijos e Abraços livres a tod@s.

[A//E]

DIA MUNDIAL DO ANIMAL - DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DOS ANIMAIS


Pra quem não sabe, hoje é o Dia Mundial dos Animais (a data é em homenagem a São Francisco de Assis), e existe uma Declaração Universal dos Direitos dos Animais:

Artigo 1º

Todos os animais nascem iguais perante a vida e têm os mesmos direitos à existência.
Artigo 2º

1.Todo o animal tem o direito a ser respeitado.

2.O homem, como espécie animal, não pode exterminar os outros animais ou explorá-los violando esse direito; tem o dever de pôr os seus conhecimentos ao serviço dos animais

3.Todo o animal tem o direito à atenção, aos cuidados e à proteção do homem.

Artigo 3º

1.Nenhum animal será submetido nem a maus tratos nem a atos cruéis. 2.Se for necessário matar um animal, ele deve de ser morto instantaneamente, sem dor e de modo a não provocar-lhe angústia.

Artigo 4º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie selvagem tem o direito de viver livre no seu próprio ambiente natural, terrestre, aéreo ou aquático e tem o direito de se reproduzir.

2.Toda a privação de liberdade, mesmo que tenha fins educativos, é contrária a este direito.

Artigo 5º

1.Todo o animal pertencente a uma espécie que viva tradicionalmente no meio ambiente do homem tem o direito de viver e de crescer ao ritmo e nas condições de vida e de liberdade que são próprias da sua espécie.

2.Toda a modificação deste ritmo ou destas condições que forem impostas pelo homem com fins mercantis é contrária a este direito.

Artigo 6º

1.Todo o animal que o homem escolheu para seu companheiro tem direito a uma duração de vida conforme a sua longevidade natural.

2.O abandono de um animal é um ato cruel e degradante.

Artigo 7º

Todo o animal de trabalho tem direito a uma limitação razoável de duração e de intensidade de trabalho, a uma alimentação reparadora e ao repouso.

Artigo 8º

1.A experimentação animal que implique sofrimento físico ou psicológico é incompatível com os direitos do animal, quer se trate de uma experiência médica, científica, comercial ou qualquer que seja a forma de experimentação.

2.As técnicas de substituição devem de ser utilizadas e desenvolvidas.

Artigo 9º

Quando o animal é criado para alimentação, ele deve de ser alimentado, alojado, transportado e morto sem que disso resulte para ele nem ansiedade nem dor.

Artigo 10º

1.Nenhum animal deve de ser explorado para divertimento do homem.

2.As exibições de animais e os espetáculos que utilizem animais são incompatíveis com a dignidade do animal.

Artigo 11º

Todo o ato que implique a morte de um animal sem necessidade é um biocídio, isto é um crime contra a vida.

Artigo 12º

1.Todo o ato que implique a morte de grande um número de animais selvagens é um genocídio, isto é, um crime contra a espécie.

2.A poluição e a destruição do ambiente natural conduzem ao genocídio.

Artigo 13º

1.O animal morto deve de ser tratado com respeito.

2.As cenas de violência de que os animais são vítimas devem de ser interditas no cinema e na televisão, salvo se elas tiverem por fim demonstrar um atentado aos direitos do animal.

Artigo 14º

1.Os organismos de proteção e de salvaguarda dos animais devem estar representados a nível governamental.

2.Os direitos do animal devem ser defendidos pela lei como os direitos do homem.


Texto tirado do Blog: Cynthia Semíramis

DIA MUNDIAL DO ANIMAL!!!





O dia mundial do animal, 4 de Outubro, celebra-se desde 1930 em mais de 45 países.
Neste dia os homenageados são os nossos amigos e companheiros animais. Não só devemos amar e respeitar os animais que vivem nas nossas casas, como também devemos reflectir e lembrarmo-nos dos muitos animais que sofrem às mãos humanas.

Cães, gatos, aves, porcos, vacas, répteis, cabras, ovelhas são explorados sem que muitas vezes nos apercebamos. A melhor homenagem que podemos prestar a estas inocentes vítimas é transmitir a mais pessoas o que realmente acontece em laboratórios, matadouros, circos, rodeios, etc, para que elas boicotem o que estiver envolvido no sofrimento animal. Já pensaste no bom que seria no futuro festejar-se o dia do animal e já não existir a tortura massiva que faz parte da actualidade? Pensar que os animais já não eram explorados e que os seus direitos (proclamados pela UNESCO em 1978) eram devidamente respeitados? Utópico...? Pode ser um futuro próximo. E se gostas de animais, podes tomar uma parte activa e contribuir para que este futuro se aproxime.

Nos últimos anos, associações de defesa animal (como a LPDA - Liga Portuguesa dos Direitos dos Animais) têm organizado eventos e campanhas de adopção para comemorar o dia mundial do animal.


Origem do Dia do Animal
Franciscus van Assisi nasceu em Assis velha cidade da Itália, situada na região da Úmbria em 26 de Setembro de 1182.
Passou por um período de doença na sua vida, a partir do qual decidiu passar a ajudar os mais carenciados. Franciscus amava os animais e protegia-os. Chegou a comprar pássaros engaiolados só para os ver voar de novo em liberdade.

Morreu a 4 de Outubro de 1226. Dois anos após a sua morte foi santificado.

Em 1929 no Congresso de Protecção Animal em Viena, Áustria, foi declarado o dia da morte de São Francisco de Assis como o Dia Mundial do Animal, por Francisco de Assis ser tão bondoso para os animais.

Em Outubro de 1930, foi comemorado pela primeira vez o Dia Mundial do Animal.
A 15 de Outubro de 1978 foram registados os direitos dos animais através da aprovação da Declaração Universal dos Direitos do Animal pela UNESCO. O Dr. Georges Heuse, secretário-geral do Centro Internacional de Experimentação de Biologia Humana e cientista ilustre, foi quem propôs esta declaração.

Lembra-te, não só no dia mundial do animal, como todos os dias, que os animais não se podem defender sozinhos e que muitos são os crimes a que são submetidos sem a menor piedade. Nunca deixes de ajudar um animal que precise, ele ficar-te-á grato para toda a vida!

Texto tirado do CENTRO VEGETARIANO

sábado, 2 de outubro de 2010

VOTO NULO, VOTO CONSCIENTE, VOTO LIBERTÁRIO - VOTE NULO!!!

Não precisamos que alguém responda por nossos atos, somos donos de nossas cabeças e sabemos o que podemos fazer.
Não precisamos de um representante.
Sabendo que esses políticos só prometem, gastam nosso dinheiro, vivem do nosso dinheiro, dinheiro esse extraído dos impostos que pagamos todos os dias, é por essas e outras coisas que venho através deste falar com vocês, alertarem sobre essa situação, e amanhã (3 de outubro) não sustente esses parasitas que só aparecem de 4 em 4 anos fazendo falsas promessas.


Eu lhe pergunto: Na sua casa, quem comanda? A sua vida, quem comanda? Se você é o único responsável pelos seus atos, porque delegar o direito a alguém? Porque delegas poder a uma pessoa?

De 2 em 2 anos vemos essa palhaçada ser repetida, milhões gastos com campanhas, poluição visual e sonora, panfletos, santinhos, cartazes, banners, outdoor... Milhões gastos enquanto milhões de pessoas não tem 1 real pra comprar pão.
Estima-se que Wagner gastará 33 milhões de reais, Geddel 30 milhões de reais e Paulo Souto 12 milhões... Sabe o que é isso? Somente os candidatos a governadores da Bahia gastaram 75 milhões de reais em CAMPANHA... O que poderíamos fazer com esse dinheiro? Quantas pessoas não morreriam por causa desse dinheiro? E se ele ta gastando esse dinheiro todo, isso quer dizer que ele vai lucrar muito mais que isso.
Parem, pensem, veja nossa situação, ela nunca muda, sempre estaremos comendo migalhas enquanto eles estarão no luxo, luxo esse sustentado por a gente.
Amanhã, dia 3 de outubro, vote nulo! Mostre seu inconformismo diante dessa situação.

Beijos e abraços livres a tod@s.

Clique nas imagens para ampliar.