terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

[EGITO] As pessoas não devem temer o governo. Os governos devem temer o povo.

Eu ainda acredito na revolução social, e o Egito é o que mis me chama a atenção na atualidade.
Milhões de pessoas indo a rua, sofrendo repressão, espancamento, mas lutando pela democracia, pela liberdade.
Um país rígido como Egito, é lindo ver o povo nas ruas, lutando pelo seus direitos.
É foda ver a repressão dos policiais, a população sendo espancada, jatos d'água, jornalista espancado e pessoas mortas.
Solidariedade ao povo do Egito, saúde, respeito e saudações.
Que nos espelhemos neles e lutemos por nossa liberdade.

Abaixo o cronograma das manifestações:
17 - Um homem de 50 anos tenta imolar-se pelo fogo diante da Assembleia do Povo no Cairo, lembrando a atitude de um jovem tunisino em meados de dezembro na origem da revolta que derrubou o presidente Zine El Abidine Ben Ali após 23 anos no poder.
18- Morre um desempregado de 25 anos devido às queimaduras graves resultantes de uma tentativa de imolação pelo fogo em Alexandria (norte). Um outro homem, um advogado com cerca de 40 anos tenta imolar-se pelo fogo diante da sede do governo no Cairo.

20 - Duas pessoas ficam feridas ao tentarem imolar-se pelo fogo. Segundo a polícia, são dois operários de uma empresa têxtil da zona de Menufia, no delta do Nilo.

24 - "Se os tunisinos o fizeram, os egípcios podem fazê-lo", afirma o opositor egípcio e antigo diretor da Agência Internacional de Energia Atómica Mohamed ElBaradei.

25 - Início das manifestações anti-governamentais, que mobilizam vários milhares de pessoas em todo o país. Três manifestantes são mortos no Suez (a leste do Cairo) e um polícia no Cairo durante os confrontos entre os que protestam e as forças de segurança.

- As manifestações, em resposta ao apelo do "Movimento de 6 de abril", que defende a democracia, e de outras organizações, são as mais importantes deste tipo desde a chegada ao poder de Hosni Mubarak.

- Durante a noite, as forças de segurança intervêm em força com gás lacrimogéneo ara dispersar os milhares de manifestantes na central praça Tahrir, no Cairo.

- Os Estados Unidos exortam o governo egípcio a ouvir a população e a respeitar os direitos democráticos.

26 - Milhares manifestam-se em várias cidades do país apesar da rigorosa proibição das autoridades. A polícia persegue os manifestantes, usando gás lacrimogéneo, bastões e mesmo pedras. Os manifestantes atiram pedras sobre as forças anti-motim.

- No Cairo, duas pessoas são mortas nos confrontos, elevando para seis - quatro manifestantes e dois polícias - o número de mortos em dois dias.

- No Suez, 70 pessoas - 55 manifestantes e 15 polícias - ficam feridas durante confrontos que surgem após a recusa da polícia em entregar aos que protestam o corpo de um dos três manifestantes mortos na véspera.

27 - As forças de segurança estão presentes em massa no centro do Cairo. Confrontos nas cidades de Ismailiya e Suez, onde os manifestantes lançam fogo a uma caserna de bombeiros.

- Segundo um responsável dos serviços de segurança, "pelo menos mil pessoas foram detidas em todo o país".

- Mohamed ElBaradei declara em Viena estar pronto a "conduzir a transição" política se a população o desejar.

- A União Europeia apela ao Egipto para respeitar o direito de manifestação.

- Mohamed ElBaradei chega ao Cairo.

Abaixo alguns vídeos:












Cenas de caos e violência durante choques entre manifestantes e policiais tomaram conta das ruas da capital, Cairo, e de ao menos outras nove cidades do Egito, no quarto dia de protestos contra o governo do presidente Hosni Mubarak.

As manifestações desta sexta-feira - de proporção sem precedentes na História do Egito - se seguem a três dias de protestos pela saída de Mubarak, em que ao menos oito pessoas morreram e mais de mil foram presas.

As manifestações foram inspiradas em e se seguem a uma onda de protestos que culminou com a queda do presidente da Tunísia Zine al-Abidine Ben Ali, há duas semanas.

No Cairo, policiais antichoque entraram em confronto com milhares de manifestantes nas ruas do Cairo, usando bombas de gás-lacrimogêneo e canhões d'água para dispersar a multidão, que respondeu atirando pedras, queimando pneus e montando barricadas.

Pontes e estradas foram tomadas por manifestantes. Em Suez, manifestantes invadiram uma delegacia de polícia, roubaram armas e atearam fogo ao prédio. Choques também foram registrados na cidade de Alexandria.

A oposição afirma que autoridades egípcias bloquearam serviços de internet e telefones celulares, em uma tentativa de impedir ou dificultar a organização de novos protestos. O governo nega as informações.

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