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segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Gen - Pés Descalços




Gen Pés Descalços

Em 1999, a editora Conrad lançou o primeiro livro de Gen Pés Descalços, escrito e desenhado por Keiji Nakazawa, uma verdadeira obra-prima da arte seqüencial.

Trata-se de um trabalho autobiográfico, que mostra a dura história de vida do garoto Gen (lê-se Güen), o alterego do autor, desde os dias que precederam a destruição de sua cidade natal, Hiroshima, pela bomba atômica, durante a segunda guerra mundial.

O pai do personagem principal, não concordava com o conflito e, por isso, sua família sofreu retaliações de todos os tipos. Seus filhos foram surrados, molestados e tachados como covardes, os alimentos que plantavam foram destruídos e ele próprio foi preso, por "traição ao imperador".

O traço simples e, na maioria das vezes, engraçado de Nakazawa contrasta com a seriedade dos temas abordados. Logo no primeiro livro, Uma história de Hiroshima, desde as crises familiares, que, invariavelmente, terminavam em surras de seu pai, até a catástrofe que se abate sobre eles quando a bomba é lançada; tudo comove o leitor, de tal forma, que é impossível não pensar como agiríamos se acontecesse algo semelhante conosco, principalmente, por sabermos que tudo ocorreu de verdade! Não é ficção!

Gen Pés Descaços - O dia seguinteO autor não mascara ou "sugere" os fatos ocorridos. Não! Ele escancara a realidade que viveu, de forma nua e crua. Assim, expõe assuntos como fome, dor, suicídio, humilhação, violência, racismo e morte, da maneira como ele viu acontecer.

A saga continua em O dia seguinte, segundo álbum da série, um relato dramático do cenário pós-bomba atômica. Corpos espalhados por todos os lados; pessoas literalmente "derretendo" ou se despedaçando, por causa da radiação; cadáveres sendo incinerados em pilhas, para evitar a proliferação de doenças; gente gravemente ferida sendo sacrificada ou devorada viva por larvas e moscas; entre outras agruras. Como se tudo isso não bastasse, há a derrota "moral" dos sobreviventes.

Gen Pés Descalços - A vida após a bombaNo terceiro livro da série, chamado A vida após a bomba, as coisas continuam piorando para o garoto Gen. É num cenário apocalíptico que ele tenta reconstruir a vida do que restou de sua família (a mãe e uma irmã recém-nascida), saindo do zero e dependendo de favores. Com a roupa do corpo, recorrem a amigos num vilarejo vizinho, para terem um teto e algo para comer, mas, acontecia com os outros sobreviventes, também são hostilizados e vítimas de preconceitos.

Gen Pés Descalços é considerado um clássico dos quadrinhos japoneses. Ganhou versões para cinema, desenho animado e até mesmo uma ópera. Em 1976, um grupo de jovens (japoneses e estrangeiros) que moravam em Tóquio, criou um projeto para traduzir a obra de Kenji Nakazawa para outros idiomas, para que pessoas de vários países pudessem conhecer esse trabalho. O resultado: a história já foi publicada em mais de 10 países, vendendo cinco milhões de exemplares em todo o mundo e sendo, inclusive, indicada para ser lida nas escolas norte-americanas.

Entre a legião de fãs de Gen, está Robert Crumb. "É uma das melhores histórias em quadrinhos já realizadas. Nakazawa, com certeza, será considerado um dos maiores quadrinhistas deste século", disse o "papa" das HQs underground americanas.

Quem compactua dessa opinião é o não menos fantástico Art Spiegelman, autor de Maus. Para ele, "Gen é uma dessas raras histórias em quadrinhos que realmente conseguem realizar a mágica: traços em papel que adquirem vida".

O único escorregão - e grave, por sinal - ocorre no primeiro livro, onde todas as vezes que apareceu a palavra "tigela", ela estava grafada com "j"! Um erro crasso de português, corrigido nas edições seguintes! Também ficou estranha a mudança da fonte utilizada nos balões, no terceiro álbum, mas esse detalhe é basicamente estético.

Nakazawa transferiu toda a sua vivência para os quadrinhos. O incrível é que, apesar de seu sofrimento, ele transmite uma mensagem sem rancores. A sua intenção é apenas alertar a humanidade sobre os horrores que uma guerra pode trazer. Por isso, para definir Gen, com absoluta precisão, basta acrescentar o sufixo "ial" ao seu título! Assim: GENIAL!

Fonte: Universo HQ


quinta-feira, 12 de novembro de 2009

PERSÉPOLIS


Teerã, 1979. Marji, uma menina nascida em uma família moderna e politizada, é testemunha da Revolução Popular (posteriormente conhecida como Revolução Islâmica) que derrubou o Xá Reza Pahlevi e instaurou uma teocracia retrógrada e autoritária, comandada pelo então Aiatolá Khomeyni, especialmente no que diz respeito às mulheres. Aos dez anos, ela se viu de repente obrigada a usar o véu e estudar separada de seus amigos meninos. Alguns parentes e amigos fogem do país, outros antigos opositores do Xá são mortos pelo novo regime, explode a guerra Irã-Iraque. Por viver num meio tão repressivo e sem perspectiva, e por pensar demais, e em voz alta, seus pais mandam Marji para o exílio na Áustria aos catorze anos, onde ela vive as transformações, alegrias e decepções da adolescência, mas com um problema: sua família não está lá para apoiá-la. Após quatro anos, ela volta para o Irã e descobre o que já temia: ela era uma estrangeira na Áustria e agora, uma estrangeira em seu próprio país.
Após permanecer alguns anos em Teerã, onde estudou Belas Artes, Marjane se muda definitivamente para Paris em 1994, para concluir seus estudos. Foi então que ela começou a desenhar “Persépolis” a seus amigos franceses, para contar sua história. A série foi muito bem recebida: vendeu 400 mil exemplares só na França, e foi licenciada em vários países, inclusive no Brasil: a Cia. das Letras lançou os quatro volumes, e depois os reuniu num volume único, “Persépolis Completo” (aqui eu fico com pena de quem comprou todos os volumes e gastou mais de 100 reais, já que a compilação custa só 39 reais!), que é o scan que postei aqui.

Baixe a HQ completa AQUI




Baixe a animação:
Parte 01
Parte 02
Parte 03
Parte 04

Créditos: F.A.R.R.A. again!


Tanto sucesso rendeu uma excelente animação, tão simples e por isso mesmo tão brilhante, que realça ainda mais o sentimento de cumplicidade de Marjane com o público, de como ela se abre ao narrar sua trajetória. O filme foi contemplado com o Prêmio especial do Júri no Festival de Cannes de 2007 e foi escolhido pelos espectadores da Mostra Internacional de São Paulo, junto com “Na Natureza Selvagem”, o melhor filme da seleção. Foi indicado oficialmente pelo governo francês para concorrer ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, mas foi ignorado, permanecendo somente na catgoria Melhor Animação. E foi duramente criticado pelo governo iraniano (óbvio), que recebeu uma resposta formal do Júri de Cannes: o festival é independente e não cede à pressões de nenhum tipo (viva a democracia!)
Hoje é fato que Marjane Satrapi é persona non grata no Irã, mas uma coisa é certa: ela não fez cinema francês, nem iraniano. Fez cinema, e de primeira qualidade. Sua obra consegue ser, ao mesmo tempo, triste e divertida, real e fantasiosa, intimista e universal.

Bom, baixem e tirem suas conclusões. See you next time!

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

V for Vendetta






"Ninguém devia temer seu governo. O governo é que deveia temer seu povo."

V de Vingança (versão em português para V for Vendetta) é uma série de romances gráficos escrita por Alan Moore e em grande parte desenhada por David Lloyd. A história se passa em um distópico futuro de 1997 no Reino Unido, em que um misterioso anarquista tenta destruir o Estado, através de ações diretas.

Sobre a Obra

V de Vingança foi publicado originalmente entre 1982 e 1983 em preto e branco pela editora britânica Warrior, mas não chegou a ser finalizado. Em 1988, incentivados pela DC Comics, Moore e Lloyd retomaram a série e a concluíram com uma edição colorida. A série completa foi republicada nos EUA pelo selo Vertigo da DC e no Reino Unido pela Titan Books. No Brasil, foi publicada em 1989 em cinco edições em cores pela editora Globo e mais tarde pela Via Lettera, em dois volumes em preto e branco; em 2006 teve uma edição especial pela Panini, em volume único, colorido e com material extra.

Enredo

O enredo é situado num passado futurista (uma espécie de passado alternativo), numa realidade em que um partido de cunho Totalitário ascende ao poder após uma guerra nuclear. A semelhança com o regime Fascista é inevitável devido ao fato do governo ter o controle sobre a mídia, a existência de uma polícia secreta, campos de concentração para minorias raciais e sexuais, muito perto do que pensou Hannah Arendt no seu livro "Origens do totalitarismo" de 1951. Existe também um sistema de monitoramento feito por câmeras nos moldes de "1984", de George Orwell, escrito em 1948. (Na época, o CCTV ainda não existia tal como o é hoje na Inglaterra quando a obra foi escrita).

Apesar do sistema Totalitário ser definido por vários autores, como Hannah Arendt pensou. A história em quadrinho obra foi escrita num momento histórico que a Inglaterra, estava implementando o sistema Capitalista Neoliberal com a primeira ministra Margaret Thatcher. Ao mesmo tempo o "Socialismo Real" da extinta U.R.S.S. (atual Rússia), estava em total descredito devido aos horrores do Stalinismo.

O que abre a perspectiva que "V", (codi)nome do protagnista, ter uma postura Anarquista, pois como definiu tanto Enrico Malatesta no seu livro "Escritos revolucionários" e outros Anarquistas, como Mikhail Bakunin, Pierre Joseph Proudhon, Max Stirner, Emma Goldman, Piotr Kropotkin e Henry David Thoreau; o Estado é visto como limitador da Liberdade, sendo assim todo Estado passa a ser Totalitário.

História

A história começa após o fim do conflito político, com os campos de concentração desativados e a população complacente com a situação, até que surge "V" — um Anarquista, que veste uma máscara de Guy Fawkes e é possuidor de uma vasta gama de habilidades e recursos. Ele então inicia uma elaborada e teatral campanha para derrubar o Estado ao lado de Evey, que perdeu os pais durante a guerra.

"V" trata Evey como uma aprendiz, sempre mostrando a ela resquícios de uma cultura perdida por causa da guerra.






Alan Moore



Download do HQ em 12 partes

A for Anarchy

sábado, 17 de outubro de 2009

Maus


"Essa hístoria em quadrinhos não é Tom & Jerry"


A segunda guerra mundial, um dos tantos marcos cruéis na história da humanidade, rende, até hoje, estudos, livros, ensaios e filmagens. Porém, um dos mais marcantes e verdadeiros relatos do que aconteceu em meio à tragédia que teve início na Alemanha foi apresentado ao mundo na forma de uma história em quadrinhos. Maus, de Art Spiegelman, publicado no Brasil pela Editora Brasiliense, em duas partes (formato livro), nos traz um impressionante relato da trajetória de um Judeu em meio à guerra.

O judeu em questão é o pai do autor, que é apresentado na história já como uma pessoa de idade, narrando ao filho sua passagem pela guerra. Portanto, o livro é baseado em fatos reais, um relato detalhado, minucioso até, que nos apresenta tudo em detalhes, inclusive a personalidade das pessoas envolvidas, principalmente do protagonista, mesquinho, avarento e racista, embora inteligente, perspicaz, dotado de uma intuição fantástica e, principalmente, de muita, muita sorte.

NazistaEm Maus, mais que os desenhos, o que salta aos olhos é o roteiro. Os personagens são muito bem caracterizados, têm vida própria, pulsante. É difícil permanecer indiferente à leitura desta obra. A crueldade dos fatos é gritante, machuca, incomoda. A qualidade com que o autor associa texto e imagens é tal, que é impossível não imaginar na própria pele a dor, a angústia, o medo e o terror impostos pelos nazistas.

AmericanoA caracterização dos personagens é um capítulo à parte. Os judeus são retratados como ratos, os alemães como gatos, os americanos como cachorros e os poloneses como porcos. Isso não diminui a grandeza da obra. Pelo contrário! Aumenta ainda mais, pois, além da originalidade, torna a leitura ainda mais fluente. Outro mérito é o humor, muitas vezes ácido e corrosivo, mas sempre inteligente.

PolonêsOs personagens secundários, alguns com passagens relâmpagos pela história, são marcantes. São diversos fatos ocorridos ao redor do protagonista, em toda sua caminhada no decorrer da guerra. Homens, mulheres, velhos, jovens e crianças, todos jogados a um destino incerto e quase sempre terrível, tentando, de todas as maneiras, possíveis e impossíveis, buscar a sobrevivência através da esperança, uma esperança vã, que não resiste à certeza dos fatos. E a única certeza, para as vitimas dessa guerra, era a morte.

RatoeiraInfelizmente, não posso entrar em maiores detalhes, pois estragaria as surpresas que ocorrem no decorrer da leitura, página após página. Mas devo dizer que é tão envolvente, que não existe a possibilidade do leitor parar a leitura no meio. É um frenesi! Você começa e só para no final.

Por fim, na minha humilde opnião, toda grande obra fica gravada em nossa memória, e nos faz refletir. "Maus" encaixa-se nessa categoria. Tente colocar-se no lugar do personagem principal, e você entenderá o que quero dizer. Além do que, com certeza, nunca mais você colocará comida no prato e deixará sobras...

Art SpiegelmanSpiegelman foi procurado por diversas vezes com propostas para transformar a obra em filme, porém recusou-se. "Não entendo porque em nossa cultura ninguém parece acreditar que algo não é real, até que seja transformado em filme", declarou. Em sua opinião, Maus encontrou seu formato ideal nos quadrinhos.

Imprescindível tanto para colecionadores de HQ's quanto para aqueles que apreciam obras literárias, Maus não deve faltar em nenhuma biblioteca particular que se preze.





Personagens

* Art Spiegelman - Filho de Vladek, criador dos quadrinhos.

* Vladek Spiegelman - Judeu polonês sobrevivente do Holocausto.

* Anja Spiegelman - Mãe de Artie, também sobrevivente do Holocausto.

* Richieu Spiegelman - Irmão de Artie, morreu ainda criança, envenenado por Tosha que não queria deixar o Alemães levá-los para as câmaras de gás.

* Mala Spiegelman - Segunda Mulher de Vladek. Os dois vivem brigando por causa de dinheiro e manias que Vladek adquiriu enquanto estava em poder dos Nazistas.

* Francoise - Mulher de Artie. Francesa. Converteu-se ao judaísmo.

* Sr. Zylberberg - Pai de Anja. Se achava rico demais pra morrer. Acaba indo para Auschwitz por ser velho demais e morre.

* Orbach - Amigo de Vladek. Ajuda Vladek dizendo que este era seu primo.

* Pai do Vladek - pai de Vladek. Pula a cerca procurando a filha (Fela) e acaba ficando no estádio pra morrer.

* Tio Herman - irmão de Anja. Ele e a esposa estavam nos EUA quando começou a guerra, seus filhos ficaram no Holocausto.

* Tosha - irmã mais velha de Anja. Muda-se com o marido, a filha e o sobrinho (Richieu). Com medo dos Alemães se envenenou e envenenou as crianças também.

* Sr. Ilzecki - Cliente de Vladek antes da guerra. Participa do mercado negro. Oferece levar Richieu pra um lugar seguro, mas Anja recusou.

* Nahum Cohn - Comerciante. Participou com Vladek no comércio de mercadorias sem cupom (mercado negro). Foi enforcado.

* Avós da Anja - Moravam com os pais e o resto da família de Anja. São escondidos pela família até serem levados pelos Alemãs. Morreram nas câmaras de gás.

* Lolek - sobrinho de Vladek, filho de Herman. Abandona Anja e Vladek por não querer mais se esconder. Sobrevive ao Holocausto e torna-se professor universitário.

* Haskel Spiegelman - primo de Vladek, faz parte da polícia judáica no gueto.

* Miloch Spiegelman - primo de Vladek. Supervisor na fábrica de calçados, ajuda alguns judeus a se esconderem dos Alemães e depois quando Vladek vai para Hungria ele e sua família se escondem com Motonowa.

* Pesach Spiegelman - primo de Vladek. Vendeu "bolo de sabão em pó" no gueto.

* Sr. Lukowski - porteiro da antiga casa de Anja. Ajuda-os a se esconder e indica-os a Casa de Sra. Kawka.

* Sra. Kawka - Abrigou Vladek e Anja no celeiro de sua casa em Sosnowiec. Apresentou-os aos traficantes que combinaram de levá-los para Hungria.

* Sra. Motonowa - Polonesa que vendia comida sem cupom. Abrigou Vladek e Anja em Sosnowiec.

* Mandelbaum - antigo conhecido de Vladek, possuia uma loja de massas antes da guerra. Foi com Vladek para Hungria.

* Abraham - Sobrinho de Mandelbaum, vai primeiro para a Hungria e promete a Vladek e a seu primo enviar-lhes cartas avisando sobre sua situação.

* Os Karps - vizinhos de Vladek nos bangalôs de Catskills.

* Kapo do Vladek - Ajudou Vladek no campo de concentração em troca de aulas de Inglês.

* Pavel - Judeu sobrevivente do Holocausto. Atualmente psicólogo de Artie.

* Yidl - Chefe de Vladek na funilaria em Auschwitz. Comunista.

* Mancie - Namorada de um Kapo que ajuda Anja e Vladek a se encontrarem.

* O Francês - Amigo de Vladek. Recebia pacotes da Cruz Vermelha com comida e dividia com Vladek, já que este era o único com quem conversava, afinal não sabia falar nem polonês nem alemão.

* Shivek - Amigo de Vladek de antes da Guerra. Os dois se reencontram quando saem de seus respectivos campos de concentração.

* A cigana -Fala sobre passado e futuro de Anja, seus filhos e família, e dá esperanças sobre Vladek.

Personificação
Nos quadrinhos de Spiegelman os animais simbolizam diferentes nacionalidades e raças diferentes:

* Ratos - Judeus: Podem ser vistos como vítimas fracas e indefesas e simbolizam a idéia nazista dos judeus serem vermes, assim como a incapacidade dos nazistas de acabar com essa raça por causa do seu grande número populacional.

* Porcos - Poloneses: Os poloneses ficaram ofendidos, mas Spiegelman explica que os porcos têm boa reputação com os americanos por causa de programas de TV como: Miss Piggy e Pork Pig.

* Gatos - Alemães: Inimigos e perseguidores naturais dos ratos.

* Sapos - Franceses: Referência direta ao apelido francês e participação dos sapos na culinária francesa.**

* Cachorros - Estadunidenses: Compara a antipatia do cão ao gato aos estadunidenses e alemães, inimigos na II Guerra Mundial.

* Renas - Suíços:

* Ursos - Russos:

* Peixes - Britânicos:
**Spiegelman queria dar um ar de sofisticação aos franceses, e em uma conversa com sua esposa ele fala que coelhos seriam muito inocentes para os franceses, e a lembra do anti-semitismo.



Links para Download:

Volume I
Volume II

Fontes:
Wikipédia
Universo HQ