A resolução simbólica foi aprovada por aclamação, e por consenso, entre a maioria democrata e a oposição republicana.
A resolução deve ser adotada também pela Câmara de Representantes e não requer a assinatura de Obama.
A votação ocorreu na véspera da celebração do fim da escravidão nos Estados Unidos, em 1865, depois da Guerra da Secessão.
O texto reconhece "a injustiça, a crueldade, a brutalidade e a desumanidade da escravidão e das leis segregacionistas conhecidas como 'leis Jim Crow'", que foram abolidas em 1964 pela lei sobre os direitos cívicos. O "Civil Rights Act" passou a proibir qualquer forma de discriminação em locais públicos.
O Congresso "pede perdão aos afro-americanos em nome do povo dos Estados Unidos pelas injustiças cometidas contra eles e seus ancestrais que tanto sofreram sob a escravidão".
O texto - que retoma os termos da declaração de independência dos Estados Unidos de 4 de julho de 1776 -, exige um "novo compromisso com o princípio de que todas as pessoas são iguais e com direitos inalienáveis à vida, à liberdade e à busca da felicidade".
Conclama, além disso "os americanos a trabalharem para eliminar preconceitos raciais, injusticias e a discriminação" na sociedade.
No entanto, alguns parlamentares afro-americanos ficaram descontentes por entenderem que a medida freia eventuais pedidos de indenização por parte do governo americano aos descendentes dos escravos.
"Nada nesta resolução autoriza ou apoia qualquer reclamação contra os Estados Unidos", afirma.
"Não nos equivoquemos: esta resolução não solucionará as injustiças que persistem. Embora estejamos orgulhosos dela e achar que deveria ter sido aprovada muito antes, há muito trabalho a ser feito daqui para diante", disse o senador democrata Tom Harkin.
O republicano Sam Brownback considerou "histórica" a votação.
No começo de julho haverá cerimônia no Capitólio, sede do Congresso, para "marcar a ocasião", disse Harkin. O presidente deverá estar presente.
Os Estados Unidos nunca apresentaram uma desculpa formal pela escravidão, apesar de o ex-presidente Bill Clinton ter "lamentado" a prática durante uma viagem em março de 1998 à África.
Seu sucessor, George W. Bush, qualificou a escravidão de "um dos maiores crimes da história" em julho de 2003, ao visitar a ilha Goree no Senegal, um antigo porto de comércio de escravos.
Os primeiros escravos africanos chegaram em 1619 ao litoral da colônia britânica de Virginia (leste).
Fonte: AFP
Agora, me responda: Será que um mero pedido de desculpas, cicatrizará a ferida da escravidão, segregação e racismo?
Nem mil perdões apagariam da nossa historia,das nossas mentes o horror,a brutalidade da escravidão.Uma ferida ainda aberta,que ainda pulsa e sangra..Desculpas nunca cicatrizarão essa ferida.........
ResponderExcluirComo esquecer isso:
" O cavalheiro obteve autorização para que um de seus escravos fugitivos fosse punido com duzentas chibatadas.
Depois que seu nome foi chamado várias,o escravos apareceu na porta da prisão,onde os negros ficam confinados de forma promíscua.Uma corda foi colocada ao redor de seu pescoço,enquanto ele era levado para junto de um grande poste erguido no meio da praça,ao redor do qual seus braços e pernas foram atados.Uma corda imobilizava seu corpo de tal maneira que tornava qualquer movimento impossível.O carrasco,um negro degredado, começou a trabalhar de forma quase mecânica e a cada golpe, que parecia arrancar um pedaço da carne do escravo,ele assoviava de uma forma particular.As chibatadas foram, repetidas sempre no mesmo lugar e o negro suportou as primeiras cem de forma determinada.Ao receber a primeira e a segunda chibatada,ele gritou "jesus",mas em seguida pendeu sua cabeça contra um dos lados do poste,sem dizer mais uma única sílaba ou pedir clemência"
Texto extraído do livro:1808
Precisamos limpar nossas mentes de todo o tipo de preconceito!..
Acorde. Levante e Lute!
CIL
espero que gostem !!