sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Esta não é mais uma apologia ao ceticismo!

É senso comum entre as pessoas “esclarecidas” no Brasil que as igrejas evangélicas, a Universal, as Testemunhas de Jeová e outras religiões de menos prestígio são exploradoras e oportunistas.

Há pelo menos vinte anos são frequentes piadas referentes ao pagamento de dízimo, a crentes que “compram um lugar no céu”, e que chamam a instituição do íntegro e idôneo Edir Record Macedo de “Empresa Universal do Reino de Deus”.

É senso comum também – embora alguns ainda insistam que “tradição” deve ser respeitada – que religiões como o islamismo tratam as mulheres como algo inferior, que religiões africanas tratam não só as mulheres como as crianças como lixo, e que por todo o oriente estão espalhados diversos hábitos cretinos e precários que passam por cima do respeito ao ser humano, todos eles justificados por crenças religiosas.

As pessoas não só têm preguiça de pensar, como parece que precisam de uma desculpa para fazer o bem, para agir pelo que é certo. Parece que é necessário um “temor” a um “deus” pros crentes não agirem como filhos da puta.

Não nego que em alguns casos ela faz bem. É melhor não fazer o mal por motivos idiotas do que fazer o mal. É melhor (até certo ponto) estar viciado em um amiguinho hippie imaginário do que em crack, por exemplo. Quando a religião ajuda a tirar o sujeito das drogas pesadas, do crime, da depressão, da psicopatia ou de qualquer coisa que o faça mais mal que ela própria, acho que ela é válida.

Além disso, embora raríssimos, existem casos de crentes não bitolados, que sabem argumentar sem apelar pras baixarias corriqueiras entre a espécie.

Mas o que eu não consigo entender é como ainda hoje algumas religiões possuem o status que possuem perante a sociedade no mundo inteiro.

O espiritismo, por exemplo. Uma doutrina criada por um francês charlatão e fascista que pregava que o branco europeu é psicologicamente e “espiritualmente” superior às outras etnias. Além de ser tão picaretagem quanto astrologia ou tarô, é uma religião RACISTA.

Como uma merda dessas pode ser MODA como vem sendo? Os espíritas são pessoas superficiais, que não se embasam sobre os problemas da doutrina a qual seguem, ou são filhos da puta e não se preocupam com tais problemas?

Porém, o status que o espiritismo vem adquirindo não é nada comparável à TOLERÂNCIA da população ocidental em relação às barbaridades cometidas ao longo da história por uma das instituições mais FILHAS DA PUTA do mundo: a Igreja Católica.

Nada matou tanta gente no mundo quanto ela. Nem o holocausto, nem as bombas de Hiroshima e Nagasaki, nem o tsunami, nem quaisquer causas naturais que mataram em massa.

Poucas coisas no mundo incitam tanto o ódio e a intolerância quanto o mais bem sucedido (e mais incoerente) livro de ficção da história da escrita: a Bíblia.

Não vou ficar citando trechos nem ficar dando dados estatísticos sobre os assassinatos em massa cometidos pelo cristianismo e pelo Vaticano, pois o objetivo deste texto não é convencer ninguém a ser ateu.

Entretanto eu gostaria de entender POR QUE o catolicismo é visto como “bonzinho”. Um órgão extremamente irresponsável, que até hoje faz apologia à disseminação da Aids e de outras DSTs, que até hoje prega que homossexualidade é doença, que acha o racismo algo normal, pra mim é tão lixo quanto a Universal.

E uma semelhança entre as duas instituições acaba de ser divulgada: Igreja Católica dá bênção a aplicativo de Iphone para confissão.

Em uma época onde cada vez mais as pessoas opinam sem conhecimento de causa na internet, onde cada vez mais a fofoca é proliferada em orkuts e facebooks, vai ser lindo ver a igreja lucrando ao mesmo tempo em que os podres dos crentes vão sendo divulgados redes sociais adentro.

PENSEM!


Autor: Bolívar
Fonte integral: http://burricenaotemlimite.blogspot.com/

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